Incêndio provoca destruição de escola

Por Joaquim Júnior

 Serviço de Bombeiros e Protecção Civil tem sido incansável no combate a desastres (imagem de J.A)



Um incêndio de médias proporções, cujas causas ainda são desconhecidas, provocou a destruição parcial das infra-estruturas, material didáctico e de escritório da escola do I ciclo do ensino secundário nº 1057, na zona 2 do bairro Papelão, no município do Uíge.

O subdirector pedagógico da escola, Pedro Tunga, disse que o incêndio causou graves prejuízos à instituição. Referiu que os estragos provocados vão exigir da direcção da escola grandes esforços para recuperar os dados perdidos das centenas de alunos ali matriculados.

“Pedimos ao Governo Provincial para repor a parte da infra-estrutura danificada. Nesta altura, posso afirmar que ficamos ao relento, mas não podemos parar com as aulas, apesar de termos perdido todos os meios de trabalho, como processos, livros de ponto e vário material de escritório”, disse.

O administrador municipal do Uíge, Augusto Justino, que esteve no local para constatar os prejuízos causados, manifestou-se constrangido com a situação, uma vez que a escola alberga uma comunidade estudantil considerável que perdeu os seus processos, assim como o material didáctico de suporte para os professores e outros bens. Augusto Justino garantiu que a escola vai ser recuperada, mas é necessário algum tempo para repor a funcionalidade normal, tendo em conta questões financeiras. “As equipas dos Bombeiros e da Polícia já estiveram para apurar os factos. Acreditamos que, em pouco tempo, eles vão dizer as causas da deflagração do incêndio”, concluiu.

O soba da área, Paiva Mulengo, disse que o incidente ocorreu na madrugada de terça-feira e foi graças à pronta intervenção dos bombeiros que o pior não aconteceu.

“É um acto lamentável. Não sabemos de concreto as causas do incidente, se foi fogo posto ou curto-circuito, mas observamos que o quadro transformador de energia não sofreu danos. O fogo afectou com maior incidência a parte administrativa da escola”, disse.

A autoridade tradicional informou que é a segunda situação do género no mesmo bairro. Lembrou que, há dois anos, a escola número 21 também ficou destruída em consequência de um incêndio.



Paiva Mulengo pediu vigilância à população, para que situações semelhantes não voltem a acontecer.

                                                                                                        J.A