Vice-presidente da República aponta caminhos para desenvolvimento do Uíge.
![]() |
|
Vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos | |
Uíge – O vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, apontou hoje, quarta-feira, a conjugação de esforços e a racionalização de recursos como factores que poderão relançar económica e socialmente a província do Uíge.
Fernando da Piedade dos Santos intervinha numa reunião com os membros do governo da província do Uíge, no âmbito da visita de trabalho de dois dias iniciada nesta quarta-feira.
"A província tem muitas potencialidades que estão adormecidas, agora que estamos em paz temos de acordá-las e colocar o Uíge no local que merece", disse, apelando à colaboração de todos.
Para o efeito, o vice-presidente aconselhou para a identificação correcta dos problemas, estabelecimento de prioridades e a racionalização dos recursos disponíveis para se resolver paulatinamente
as dificuldades.
"Não existem muitos recursos pelo que se deve evitar o esbanjamento dos disponíveis. Se trimestralmente se construir uma ou duas escolas, pode-se contribuir para melhorar as condições de ensino",
elucidou.
Fernando da Piedade criticou, por outro lado, a falta de dinamismo de algumas empresas na execução de algumas empreitadas, sem que as autoridades, enquanto proprietárias das obras, exijam o
cumprimento das clausulas contratuais.
Disse que cada um deve cumprir com a sua obrigação para o engrandecimento da província e do país, em geral.
Da visita que efectuou ao Hospital Provincial e a alguns centros de saúde municipais, como o de Candombe, e escolas da região, Fernando da Piedade disse ter constatado dificuldades no
funcionamento destas estruturas.
Por isso, o vice-presidente da República augura que no final da visita se possam encontrar soluções e recomendações que contribuam para a melhoria das condições funcionais da Universidade Kimpa
Vita e de outros sectores da vida social e económica da província do Uíge.
Fazem parte da comitiva do vice-presidente, os ministros da Administração do Território, Bornito de Sousa, da Saúde, José Van-Dúnem, do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Maria de Cândida
Pereira Teixeira, da Educação, Pinda Simão, e o vice-ministro do Planeamento, Pedro Fonseca.
A província, com 16 municípios, ocupa uma área de 58 mil 698 quilómetros quadrados e tem mais um milhão, 894 mil 867 habitantes.
O clima tropical húmido é favorável ao cultivo do café, mandioca, arroz, feijão, ananás, batatadoce, cacau e a palmeira de dendém.
É rica em mineiros como cobre, polimetálicos de prata, cobalto e calcário.
Mais:
Obras de ampliação de hospital provincial terminam em Dezembro
Angop