Sem justificações, os regressados são expulsos do centro de acolhimento.
Ùltimamente, somos inundados de notícias do regressos dos refugiados angolanos no Congo democrático, muitos dos quais são acolhidos pelo governo angolano, que disponibiliza meios par o sustento imediato e, também, reúne as condições para a sua integração posterior na sociedaddade angolana. No Posto fronteiço de Kimbata, em Makela do Zombo, em parceria com ACNUR e OIM, desde 1 de Maio à 22 de Junho do presente ano, o governo angolano, acolheu seis mil 137 refugiados angolanos e o número pode atingir os 12 mil até no dia 30 de Junho, segundo notícia veiculada pela Angop.
Este repatriamentos volontário dos nossos compatriotas, intensificou-se nos últimos tempos, desde que governo congolês, decidiu, em medidas de retalhação, de expulsar os angolanos residentes no seu território.
Entre os recéns regressados à Angola e que receberam ultimatum de abandonar o Centro de recolha na cidade do Uige até este sábado, estão essas duas crianças
na foto (imagem de Branquima A. Kituma)
Chegando ao território nacional, as condições de atendimento têm sido diferêntes na realidade, ao menos, o que pensa Branquima Afonso Kituma. Para este activista cívico na província cafeícola, muitos são submetidos a um forte interrogatório policial, se alimentar de feijão duro das tropas em quantidade insuficiente e mal cozido. No centro de acolhimento de Kituma, na cidade do Uíge, apenas atendidos e são imediatamente expulsos, sem justificações nenhuma. - "Sendo recém regressados ao País de origem e sem outros recursos de imediato, eles estão completamente aflitos e sem visão sobre o futuro proximo" - Observou Branquima A. Kituma e ao mesmo tempo lança um grito de alarme para que as autoridades provinciais e outras organizações, encontram soluções para esta população, em condições sociais precárias e mergulhadas numa incertitude total, afirmando o seguinte: - "Onde está o governo com o nosso MINARS e o direito as crianças? Com os encarregados sem apoios do Estado, nem recursos próprios, mas com uma enxada, uma panela e um copo de arroz que receberam hoje, como reiniciar a Vida, numa cidade que conhecem pela primeira vez ? Estão sendo expulsos do centro de acolhimento. Que imoralidade ! Senhor Governador da Uige, será que sabe disto ?"
Recordamos que a RDC, alberga uma importartante comunidade angolana, calculada em mais de 100 mil habitantes, que encontrou refúgio durante a guerra contra o colonialismo português.
Muana Damba