O cantor angolano Sam Mangwana abrilhantou com um toque romântico a festa de encerramento da Semana Africana na UNESCO, a 27 deste mês em Paris, que contou com a presença da primeira-ministra do
Mali, Cisse Mariam Kaidama, e da directora-geral da UNESCO, Irina Bokova, além de diplomatas, políticos e outros convidados.
Músico com influências de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Congo e do Caribe, com um som de tenor, Sam Mangwana, um dos grandes intérpretes da rumba africana (soukus) apresentou melodias
encantadoras e envolventes que cantam o triunfo do amor.
Canções já conhecidas, como Pátria querida e outras do seu álbum Cantos de esperança levaram muitas espectadoras ao palco, naquilo que ficou registado como ponto alto do encerramento da noite de
gala da Semana Africana na UNESCO, depois das exibições de artistas do Burkina Faso, Burundi, Argélia, Camarões e Comores.
O cantor Sam Mangwana é um dos grandes intérpretes da rumba africana (soukous). O seu histórico regista a passagem pelos grupos seminais como África Tabu Ley Rocherau Fiesta e Franco TPOK Jazz,
A cerimónia de encerramento foi dirigida pelo presidente do Grupo Africano na UNESCO, Jean-Marie Adoua, delegado permanente da República do Congo junto desta organização que apelou à unidade de
todo o continente face aos desafios do século XXI.
O público teve, a seguir, oportunidade de escutar uma mensagem do padrinho desta edição do evento, Nelson Mandela, proferida aquando da sua investidura como presidente da África do Sul, em 1994.
Exibições de filmes, exposições de arte, discussões temáticas marcaram a edição 2011 da Semana Africana na UNESCO, de 23 a 27de Maio, organizada pelo Grupo de Estados Africanos Membros da UNESCO,
sob a Presidência da República Cong
A Semana Africana na UNESCO contou com actividades inspiradas no tema “África: desenvolvimento e Cultura da Paz”, e incluiu apresentações e debates sobre temas como: “O papel da juventude e das
mulheres no renascimento da África e na consolidação da paz” e “África, prioridade global UNESCO”.
O evento constituiu uma oportunidade para apresentar os livros “África, terra de talentos”, do escritor Thibot de la Spierre, bem como “Rainhas da África e heroínas da diáspora negra”, de Sylvia
Serbin.
A semana terminou dia 27 de Maio com uma conferência sobre “A África e o Ano Internacional da Química”, seguida pela festa de gala na Sala I e um jantar de confraternização, onde cada país
membro serviu as iguarias e pratos típicos da sua gastronomia.
Angop