Rio LUKUNGA
Por Lili Laranjo (*)
É um dia igual a outro qualquer mas
Um dia de beleza inigualável
O rio coachar das rãs
O rio Lukunga corre e deixa vida
É transparente e calmo
As lavadeiras apoderam-se dele...
E numa pedra lisa
Com sabão macaco
Esfregam com a força as roupas sujas
Esfregam com força mas com cuidado...
E o rio Lukunga
Descontraídamente e sem pressa
Avança e deixa o sabão
Correr pelas suas margens
Como se fosse sangue
A revigorar o seu corpo
África é isto...
Entende-se quem a Ama.
A Jangada no rio Lukunga, município do Bembe (foto de Zé Barreiro)
(*)