A unidade sanitária do Bembe registou muitos casos de malária no primeiro semestre
Fotografia: Filipe Botelho | Bembe
Os serviços municipais de saúde do Bembe registaram, este ano, até Junho, 3.741 casos de malária, revelou, ontem, ao Jornal de Angola, a responsável da repartição local do sector.
Adelaide Miguel referiu que, apesar do número excessivo de casos registados, apenas uma pessoa morreu devido à doença por chegado tarde à unidade sanitária e que a auto medicação pode
provocarmuitos óbitos.
As comunas do Lucunga e Quimaria, além das localidades de Quiloge, Goule, Vale do Loge e os arredores da sede do município, foram as áreas mais afectadas. No Bembe decorrem campanhas de
sensibilização sobre medidas de prevenção e de higiene e estão a ser distribuídos mosquiteiros tratados com insecticidas.
Acção de formação
A acção formativa, orientada pelo coordenador do Programa de Combate à Malária, afecto à Organização Não-Governamental World Vision, Florentino Luís, teve o objectivo de preparar técnicos
de saúde em matérias ligadas ao tratamento da doença nas comunidades.
“O tratamento da malária grave”, “prevenção da malária em mulheres grávidas”, “o uso correcto dos anti palúdicos”, “como calcular a dosagem do anti palúdico tendo em conta o peso e a idade
do paciente” e “tratamento simples” foram tópicos dos temas tratados na referida formação.
Adelaide Miguel, chefe da repartição municipal da saúde, pediu aos participantes, no acto de encerramento, que ponham em prática os conhecimentos adquiridos para contribuírem para a redução
dos casos de malária na região.
J.A