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26 Jun

População deixou de consumir água dos rios.

Publicado por Nkemo Sabay  - Etiquetas:  #Notícias do Uíge

 

Por António Capitão

 

Chafarizes instalados nas aldeias

 

Fotografia: Jornal de Angola

A população da comuna de Macocola, na província do Uíge, passou a consumir, desde domingo, água potável, com a inauguração de um sistema de captação, bombagem, tratamento e distribuição do precioso líquido, construído no âmbito do programa “Água para todos”. 
As longas distâncias percorridas, anteriormente, pelas populações da comuna de Macocola, no município do Milunga, para conseguirem água para o consumo e uso doméstico fazem parte do passado. 


O governador da província, Paulo Pombolo, realçou a importância do bem à disposição da população e pediu para que seja bem conservado para permitir que as pessoas beneficiem do precioso líquido. “Este projecto vai permitir que mais pessoas bebam água tratada e, com isso, evitar certas doenças”.  A prestação de melhores serviços básicos à população, referiu, sempre fez parte das prioridades do Executivo. Por isso, acrescentou, está-se a trabalhar na melhoria do sistema de ensino, de educação e no fornecimento de energia eléctrica e água potável.  


Bertamica Laurindo, moradora da vila de Macocola, elogiou o empenho do governo em melhorar as condições de vida da população e lembrou que antes tinha de percorrer cerca de dois quilómetros para conseguir água, na nascente do rio Nzundo. Agora, com a construção de um chafariz próximo de casa, a jovem passa a ter a sua rotina diária simplificada. 


“Acredito que esta foi a melhor prenda que a população recebeu. Sem água, quase não se pode fazer nada. Agora estamos melhor servidos e conscientes que estamos a consumir água potável. No passado era bruta, sem pensar nos riscos que corríamos”, admitiu. A obra de construção do sistema de bombagem, captação, tratamento e distribuição de água à comuna de Macocola foi executada pela empresa angolana Hidroefal e teve a duração de quatro meses. Custou aos cofres do estado mais de 55 milhões de kwanzas. 


A empreitada contemplou também a construção de 11 chafarizes na sede comunal e nos bairros periféricos da comuna.

 

                                                                                                      J.A

 

 

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