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14 May

Novos projectos agro-pecuários (no Uíge) nascem nos próximos meses

Publicado por Muana Damba  - Etiquetas:  #Notícias do Uíge

 

 

Por Estevão Martins

 

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O Complexo Agrário do Dala, cuja primeira fase arrancou com a produção de 5000 ovos/dia, deverá produzir igualmente carne bovina para abastecer a região e arredores.

 

Mais de três projectos agro-pecuários deverão arrancar, nos próximos meses, na província do Uíge. De iniciativa privada, os empreendimentos tendem a transformar a região num forte produtor de carne bovina, leite e arroz para abastecer as populações locais.


Com financiamento do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), um dos projectos tem que ver com a implementação do Complexo Agrário do Dala, no município do Negage, onde se pretende desenvolver a pecuária e a horticultura.


A primeira fase do projecto já arrancou com a produção de 5000 ovos/dia. O complexo deverá produzir igualmente carne bovina para abastecer a região e arredores. Um matadouro, que se encontra na fase final de execução, entrará em funcionamento brevemente, sendo que o projecto já foi contemplado com cerca de 444 cabeças de gado bovino.


Um outro projecto em carteira, também sob financiamento do BDA, irá abranger os municípios do Puri e do Bungo. Trata-sda produção de leite, na qual os criadores de gado que irão trabalhar no projecto já foram identificados. Aprodução deverá serencaminhada para uma unidade fabril, ser erguida no município do Ne-
gage, para a produção de queijo e manteiga. Por outro lado, a produção de amendoim é outro dos projectos que, também, deverão nascer na província nos próximos meses.

 

Produção de arroz


De acordo com o director provincial da Agricultura e do Desenvolvimento Rural do Uíge, Eric Lussoki, que falou em exclusivoao Ex- pansão,aprovínciaserábeneficiada com a implementação de um projecto de produção de arroz na zona do Celua. Os resultados dos estudos e dos ensaios realizados “foram positivos”, segundo aquele responsável, pelo que a produção em grande escala deverá arrancar ainda este ano.


Eric Lussoki considerou os projectos em curso como mais-valias para o desenvolvimento da província, que possui inúmeras potencialidades, mas que, infelizmente, não estão a ser aproveitadas na sua totalidade. “A nossa terra é bastante arável. Temos água e um clima favorável à prática da agricultura”,
disse a fonte, apontando a falta de apoios e meios de trabalho como os causadores do fraco aproveitamento dessas poten- cialidades por parte dos agricultores.


De acordo com o “homem forte” da agricultura no Uíge, a produção na província está subdividida em distintas zonas. Confor- me explicou, existem locais onde o café, o amendoim e o feijão são predominantes, como são os casos dos municípios dos Buengas, Sanza Pombo e Milunga, enquanto os municípios do Maquela do Zombo e Damba são fundamentalmente produtores de gergelim e mandioca, para além de amendoim e feijão.


Refira-se que a mandioca é produzida em todos os outros municípios da província, tal como a batata-doce. Já os municípios do Ambuíla e Bembe são fortes na fruticultura, sendo a laranja a grande referência, que é vendida na sua maioria em Luanda.


“Temos muita produção. O nosso grande problema são as vias de comunicação para o escoamento
desses produtos. Caso se reabilite as estradas que dão acesso aos campos, a província do Uíge tem
capacidade para inundar os grandes centros comerciais do País comosseusprodutos”,garantiu.


A província detém a segunda a maior produção de banana do País, a seguir ao Bengo, cuja produção é
essencialmente encaminhada para Malanje e Lunda-Norte.

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O Projecto Agrário do Dala beneficiou recentemente de 444 cabeças de gado bovino para a produção de carne no município do Negage.

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Campanha agrícola 2012/2013

 

 

Para a campanha agrícola 2012/2013, Eric Lussoki lembrou que a Empresa Nacional de Mecanização Agrícola (MECANAGRO) preparou 1800 hectares. No entanto, os camponeses organizados em
3586 associações e 69 cooperativas de camponeses cultivaram 3500hectares.


Os resultados provisórios da primeira época de colheira, que decorre actualmente na província, são animadores, na visão do director local da agricultura, para quem o Programa de Combate à Fome e à
Pobreza no Uíge tem sido cumprido, fundamentalmente no que toca à produção de alimentos do
campo.


“Mesmo com a falta de vias de acesso, temos aconselhado os agricultores no sentido de aumentarem as suas zonas de produção. O apelo tem sido lançado fundamentalmente aos agricultores que foram financiados através do Crédito Agrícolade Campanha”, disse.


A fonte notou que agricultores de alguns municípios já começaram a fazer o respectivo reembolso. No Kimbele, por exemplo, três associações já cumpriram com as suas obrigações. Segundo Eric Lussoki, citando informações do Banco de Poupança e Crédito, a morosidade na restituição dos valores está a impossibilitar que novos agricultores beneficiem do programa.Acrescentou que apenas cinco municípios receberam financiamento, daquela instituição bancária, pelo que se aguarda que a qual que rmomento oprocessosejareiniciado.


Lussoki adiantou igualmente que a sua instituição está a implementar o programa relativo ao comércio rural, onde se pretende congregar camponeses e comerciantes, no intuito de impulsionar a comercialização dos produtos agrícolas.Os meses de Julho e Agosto têm sido uma lástima para
alguns agricultores, sobretudo para os produtores de citrinos, conforme notou o responsável,
uma vez que grande parte da produção tem permanecido no campo por falta decomprador.


“Se não repararmos as estradas, o comerciante é que vai ditar o preço do produto.Temosdeinvertero
quadro porque o produtor é o responsável pela mercadoria”, advertiu,afirmandoquearededesuper- mercado Nosso Super na província tem absorvido alguma produção local.

 

 

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