Músico Socorro apresenta CD "Nzimbu".
Angop | |
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Músico angolano Socorro | |
Luanda – O músico angolano Kalayandi José Kabeya “Socorro” apresentou hoje, no Parque da Independência, em Luanda, o seu terceiro CD, intitulado “Nzimbu”, expressão
kikongo que em português significa dinheiro.
O álbum tem 10 músicas, cantadas em kikongo, nos géneros, kilapanga, sungura, semba e mistura de ritmos congoleses.
Gravado em 2011, na capital do país, e finalizado na Alemanha, país onde foram editadas as primeiras 10 mil cópias, a serem vendidas em vários pontos de Luanda.
O disco tem mensagens sobre valorização e preservação da vida, saúde e outras que criticam o alcoolismo, promiscuidade e infidelidade.
Segundo o cantor, o título deve-se ao facto de “muitas pessoas fazerem do dinheiro uma coisa que acima dos valores morais, cívicos e até culturais, em detrimento das boas relações”, realçou o
músico.
Disse ter contactado promotores culturais para realizar espectáculos de promoção do CD nas províncias de Luanda, Uíge e Lunda Norte, sem ter adiantado a data e os locais dessas actuações.
Socorro tem no mercado os discos “Meu Dever” (2007) e “Kuvata Dieto” (2009).
O primeiro levou-o ao Top dos Mais Queridos, promovido pela Rádio Nacional de Angola, em 2008, e as distinções de Grupo Folclórico do Ano e Revelação Masculina, no concurso Top Rádio Luanda, em
2009.
Neste mesmo ano, o artista representou a província do Uíge e foi quarto classificado do Festival de Música Popular Variante, que decorreu na Huíla.
Socorro assina igualmente este seu terceiro trabalho no Uíge, na Praça Grande, no Clube do Negage e em Mbanza Congo, capital da província do Zaire.
Natural da província do Uíge, Socorro iniciou a cantar música gospel nos anos 80, com instrumentos como a marimba e viola de madeira.
Socorro diz que o novo CD foi produzido com muito rigor.
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Luanda – O cantor angolano Kalayandi José Kabeya “Socorro"afirmou hoje, em Luanda, que o seu terceiro CD, intitulado “Nzimbo”, foi produzido com rigor, para agradar os
amantes da música angolana.
Em declarações à Angop, na sessão de venda e assinatura de autógrafos do novo produto, referiu que os estilos kilapanga, kwasa, kizomba, semba e sungura foram incluídos para permitir que
boa parte da população dance ao ritmo das dez faixas musicais.
O músico, deficiente visual, pediu mais apoio da parte das autoridades e dos empresários, para os artistas invisuais, por alguns terem talento e serem capazes de fazer algo pela cultura
nacional.
“Há muitos jovens talentosos que não conseguem emergir no domínio das artes, por serem portadores de uma deficiência. O maior problema é a falta de apoio, já que os empresários não acreditam
que um deficiente visual consiga obter sucesso. Esta é uma realidade que precisa ser mudada urgentemente”, referiu.
“Eu gosto fazer coisa boa, com muito ritmo à mistura. A mensagem essencial do meu disco apela à valorização dos nossos hábitos e costumes, dos valores relativos ao amor e à fraternidade entre
as pessoas”, asseverou.
Angop