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28 Oct

Mau estado da estrada atrasa desenvolvimento

Publicado por Muana Damba  - Etiquetas:  #Notícias do Uíge

 

Por Nicodemos Paulo


 

thumbs.sapo.pt.jpglpo.jpg                                                       Fotografia: Filipe Botelho

 

O governador do Uíge  disse ser urgente reabilitar as vias de cesso na localidade do Wando, no município do Mucaba, para que se possa circular livremente na localidade e facilitar a comercialização dos produtos cultivados na região. Paulo Pombolo, de visita a Mucaba, prometeu recuperar a estrada que dá acesso ao município.

 

“Vamos procurar melhorar a estrada para facilitar os camponeses da região a escoar os seus produtos e fazer com que os comerciantes se sintam atraídos em vir trabalhar nesta localidade.  No passado, esta comuna fornecia muitos produtos ao mercado da província, mas infelizmente hoje produz muito pouco.”
O governador provincial reconheceu os esforços do Executivo, dotando as comunidades de infra-estruturas sociais, para permitir que os serviços estejam mais próximos das populações, além do trabalho de mobilização das bancas na concessão de financiamentos para os camponeses. “O desenvolvimento das comunidades dependem da população local que deve continuar a trabalhar, apostando na formação académica e profissional dos seus filhos, ao invés de mandá-los para as lavras em tempo de exames, como tem acontecido em algumas regiões.”

Novas infra-estruturas

Durante a visita de algumas horas à comuna do Wando, o governador anunciou a construção, nos
próximos meses, de novas infra-estruturas sociais básicas, como escolas, unidades de saúde, instalação dos sistemas de abastecimento de água otável, edifício para acolher os serviços da administração comunal e residências para o administrador comunal e seu adjunto.


Dialogando com a população e com as chefias tradicionais, Paulo Pombolo disse acreditar que o futuro da comuna do Wando é promissor e por isso à população pode aguardar por dias melhores. O município de Mucaba necessita de mais salas de aulas para acomodar os alunos do primeiro ao do segundo ciclo do ensino que estudam em más condições.


O chefe da Repartição Municipal da Educação local, João Moniz, disse que o município conta com 44 escolas, 22 dos quais em estado de degradação, situação que considerou de grande preocupação na medida em muitas crianças com idade escolar acabam por ser penalizadas.


O município de Mucaba tem 12.920 alunos matriculados este ano. “Estas escolas devem ser urgentemente substituídas, tendo em conta queas chuvas e o sol penetram nas salas e acabam por influenciar negativamente no aproveitamento dos alunos e, também, no desempenhodos professores.” Quando há chuva as aulas param”, disse o resposável da educação.


Relativamente a merenda escolar, apenas 1.470 alunos, de duas escolas do ensino primário, beneficiam do programa, em consequência do mau estado em que se encontram as vias de acesso, no interior do município, que também prejudica a mobilidade dos professores, informou João Moniz, que considerou ser uma situação bastante preocupante para o sector.

Melhorias na saúde

O hospital municipal do Mucaba aumentou a sua capacidade de oferta de serviços com mais técnicos e novos equipamentos, disse o chefe da Repartição Municipal da Saúde, Alberto Afonso.


“Abrimos os serviços de raios-x, obstetrícia, hemoterapia e ortopedia que se juntam aos de medicina geral, maternidade, pediatria, análises clínicas, farmácia, banco de urgência e outros.”


A repartição municipal da saúde beneficiou de viaturas 4x4 e algumas motorizadas para maior mobilidade dos técnicos colocados nos vários postos de saúde, sobretudo nos trabalhos de vigilância epidemiológica, distribuição de lixívia e mosquiteiros impregnados, para evitar a contaminação de doenças diarreicas agudas e a propagação do paludismo.


A rede sanitária do município é composta de 16 postos e três centros de saúde que funcionam com dois enfermeiros cada, mas o número detécnicos pode aumentar no próximo ano.“Trabalhamos com três médicos, de medicina geral, de obstetrícia e de pediatra.


Em relação aos medicamentos não há razão de queixas visto que o hospital tem autonomia financeira e a administração municipal tem adquirido regularmente os fármacos”, afirmou o responsável da saúde.

 

 

                                                                                                          J.A

 

 

 

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