Mais de mil jovens frequentam cursos de formação profissional
Uíge - Mil e 233 jovens estão desde o princípio deste ano a frequentar a formação profissional nos diversos centros e pavilhões de artes e ofícios distribuídos em vários
municípios da província do Uíge.
Segundo o director provincial do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional no Uíge, Alexandre Betuel Nicolau, que avançou a informação hoje à Angop, os formandos estão a frequentar
cursos de electricidade, mecânica, alvenária, carpintária, informática, corte e costura, serralhária, marcenária, canalização, sapatária e outros.
As aulas estão asseguradas por 58 professores devidamente capacitados com as experiências profissionais nos diversos cursos.
Acrescentou que dentro do programa do instituto se pretende também aumentar no curriculum de formação profissional dos jovens os cursos de frio, contabilidade informatizada e Inglês.
Alexandre Betuel Nicolau avançou que a formação iniciou no mês de Março do ano em curso e termina em Novembro deste ano, acrescentando que o aproveitamento dos formandos é satisfatório, visto que
muitos deles quando terminarem a formação antes de serem enquadrados no mercado do emprego já conseguem abrir os seus centros privados, formando profissionalmente outros como forma de
contribuírem no incentivo ao programa do empreendedorismo.
Esclareceu que as inscrições em todos centros e pavilhões existentes na província afectos ao Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional são gratuitas, bastando o cidadão apresentar uma
fotocópia do Bilhete de Identidade ou Cédula pessoal, duas fotografias tipo passe e um certificado de habilitações literárias com o mínimo a 6ªclasse.
Segundo o responsável, a nível da província estão controlados um centro provincial, quatro pavilhões e 5 unidades itinerantes (móveis).
"Estas unidades, sobretudo pavilhões de artes e ofícios, estão localizados nos municípios de Uíge, Negage, Damba, Cangola e Bembe", afirmou, acrescentando que os outros pavilhões móveis.
“A cada uma das nossas instituições os jovens aderem com maior satisfação porque antes de tudo os nossos serviços fazem uma divulgação dos cursos e de outras actividades para informar os cidadãos
qual é a sua importância e as vantagens dos pavilhões afectos ao INEFOP e consequentemente a juventude interessada a receber formação profissional para dignificar a sua vida aparecem as nossas
unidades de formação", afirmou.
O responsável avançou que todos formandos que terminam as suas experiências profissionais nos diversos pavilhões de artes e ofícios, unidades móveis, bem como no centro principal, são
encaminhados para o centro de emprego e a partir do centro de emprego o executivo faz a colocação paulatinamente de cada um de acordo com a área em que foi formado.
"Empresas privadas e públicas aparecem no centro de emprego para solicitar um número considerável de profissionais para exercer as várias actividades nas respectivas empresas e isso faz com que a
juventude formada no INEFOP fica facilitada para encontrar emprego", realçou.
Informou que em 2011e 12 cidadãos formados em diversas áreas foram enquadrados no emprego e outros também são enquadrados nos respectivos centros como docentes, técnicos e outras áreas
administrativas.
"A direcção do INEFP preconizou ainda este ano expandir os serviços em todos municípios onde não existem centros estatais para formação dos jovens, para que se possa contribuir cada vez mais na
redução do índice de desemprego no seio dos cidadãos", concluiu.
Desde a sua abertura em 1995 na cidade do Uíge, o Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional já lançou ao mercado do emprego mais de 2500 cidadãos devidamente formados nas áreas de
electricidade de baixa tenção, carpintária, informática, serralhária, marcenária, canalização, corte e costura e sapataria.
Angop