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25 Jan

Exortaçao da sexta - feira sangrenta III

Publicado por Muana Damba  - Etiquetas:  #Vamos aprender Kikongo.

 

  massacre-nigeria.jpg

 

Nós temos a nossa terra, as nossas cidades. Cabinda, Lândana, Soyo, Mbanza Kongo, Kimbele, Sanza-Pombo, Zombo, Damba, Bembe, Negage, Cangola, e outras são terras bakongos e nessas nunca fomos considerados estrangeiros. Apenas queremos interrogar-nos e que nos expliquem se o petróleo que sai de Cabinda e do Soyo, terra dos bakongo.  Como nós podemos ser vítima desse petróleo das armas compradas com o dinheiro deste petróleo? Nós ouvimos os tais ditos defesa civil falar: vamos correr com todos zairenses, vamos dizimar todos retrós. Todo o mundo sabe que em Luanda não há distinção entre entre as duas categorias ( zairenses e bakongo de Angola ), apesar os segundos terem sidos vítimas dos primeiros quando do asilo na Zaire e no Congo. Vamos aonde? Nós estaremos de acordo evacuar Luanda, mas o governo da unidade nacional que cumpra com as seguintes condições:

 

1° - A saída de todos bakongo nas FAA, porque nenhum estrangeiro morre na terra alheia e em nenhum país do mundo é admitido nas suas forças armadas.

 

2° - Disponibilizar meios de transporte, aviões, e camiões, barcos a serem alugados com o dinheiro do nosso petróleo e do nosso café para regressarmos às nossas provincias da origem.

 

3° - O registo daqueles que não quiserem voltar às províncias, com cartões de estrangeiro residentes, com processo da DNEFA para ganharem também em devisas como outros que não podemos citar aqui.

 

Nós não queremos brincar com as almas nos nossos entes queridos. Temos a religião e cultura. Por isso qualquer mukongo angolano ande se encontra, lembre-se da SEXTA FEIRRA SANGRENTA COMO DIA DA REFLEXÃO, mas um massacre acaba de acontecer no país, começou a tão desejada exterminação bakongo devido a rigidez da nossa cultura e tradição. Eles nos consideram "RETRÓS", os mnassacres em Malange, no Lubango ( Bairro Mitcha ) e no Kuito ( hotel Girão ) onde as vítimas foram confundidos propositadamente com a UNITA. compreende-se, a zona cinzenta da guerra. Mas no dia 22 de Janeiro de 1993 não se justifica porque há muito tempoi o governo controla a ordem pública na Cidade. Que cada um tira as suas conclusões

 

Quem é que nos quer nos exterminar? Nós incomodamos que? não durmam irmãos. Somos "Por enquanto angolanos" falem, expliquem aos outros compatriotas essa realidade, os alunos com os seus colegas, professores com alunos, médicos com os doentes, militares, funcionários, jornalistas, comerciantes, políticos, entidades eclesiasticas, etc... Todos explquem os crimes que acabam de se cometer, de forma evitar (se é que se pode evitar 9 a balkanização de Angola como a jugoslávia, URSS, Tchecoslováquia e talvêz dentro de pouco tempo a Etiopia e o Sudão, este tratamento de estrangeiro que nos dão no nosso próprio país, que não aceita a diviersidade de culturas, levam certos radicais bakongos  a pensar numa guerrilha para formar o nosso estado, porque a UNITA não é unica que sabe disparar, podemos  vir a coroar o nosso rei, porque o herdeiro do trono bakongo ainda existe e conhecêmo-lo, lembrem-se  que ainda temos a cópia da carta enviada pelo Papa Eduardo Pinnock ( não o famoso Johnny E. Pinnock, o filho ), ao Departamento do Estado dos EUA, no dia 20 de Maio de 1956, assinado pelo Barros Nekaka e outros - isso não nos conota com a UPA - ainda temos também o manisfesto do movimento de reagrupamentos das populações congoleses do Fulberto Youlou e mesmo os alicerces do Congo Português que se juntou justa ou injustamente à Angola em 1884, como vêem temos onde que começar porque a história não vai nos perdoar  essa fraqueza, o Estado do Congo já existiu e pode a vir a sê-lo se o caracter unitário de angola continuar a ser propriedade daqueles que pensam ser OS SBSTITUTOS NATURAIS DOS COLONOS PORTUGUESES e pensarem ser os dominadores comuns da unidade nacional.

 

 

A seguir: Exortação da sexta feira Sangrenta 4 e fim

 

 

                                                                                       Associação dos Bakongo de Angola

 

                                                                                          Luanda, Janeiro 1993

 


 


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