Estilista apela produção de trajes africanos.

                            

                                       Mulheres de Makela do Zombo em roupa africana.

 A estilista angolana Beatriz Geraldo apelou  hoje, terça-feira, em Luanda, aos fazedores de moda a produzirem mais roupa africana, com intuito de mostrarem e divulgarem os trajes em feiras nacionais e internacionais.

Em declarações à Angop, Beatriz Geraldo realçou a necessidade dos estilistas angolanos apresentarem em desfiles, nacionais ou internacionais, roupas de estilos africanos, de forma a mostrarem a  qualidade e a beleza da moda e do produto de Angola.

A estilista disse haver ainda uma tendência dos angolanos  apresentarem-se em desfiles internacionais, com roupas europeias  que na sua opinião esconde a beleza da cultura africana.

  
Aconselhou aos modistas nacionais a desenvolverem formas de apresentarem-se nos grandes certames internacionais com roupas de origem angolana e africana.  

Apelaou aos organizadores de eventos do género, a realizar feiras mensais nas províncias, de forma a possibilitar o surgimento de novos valores.

Beatriz Geraldo pediu o apoio da direcção da Cultura para facilitar aos estilistas a obtenção de meios para realizar o seu trabalho.

“É difícil fazer-se moda em Angola, devido às dificuldades de aquisição de material para produção em grande escala”, referiu. 

Beatriz Geraldo é estilista há cinco anos e produz peças de moda em vários estilos, destacando-se os trajes africanos e europeus, tendo participando em eventos nacionais e internacionais em países como  Namíbia, África do Sul, Moçambique e Botswana.

                                                                                      Angop