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03 May

Escritor quer mais livros nacionais no estrangeiro

Publicado por Muana Damba  - Etiquetas:  #Cultura

 

 

Por Manuel Albano


 

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O escritor Luís Fernando considerou, sexta-feira, em Luanda, importante dinamizar as políticas de expansão e divulgação dos livros angolanos a nível internacional para os tornar mais conhecidos.

 

O escritor, que falava na apresentação da terceira edição de “A Saúde do Morto”, na União dos Escritores Angolanos (UEA), afirmou que o livro é também um meio para promover a cultura angolana pelo mundo, “mas tudo passa pelo dinamismo dos agentes culturais”, disse.


O autor encorajou a UEA a continuar a criar programas de incentivo e para o surgimento de novos talentos “na arte de escrever”. “Reeditei o livro devido à constante procura dos leitores e para celebrar o décimo aniversário do seu lançamento, ocorrido em Setembro de 2002”, disse. “A Saúde do Morto” tem 201 páginas e traz a etiqueta da Mayamba Editora, cujo director, Arlindo Isabel referiu que em três anos a editora publicou mais de cem títulos nos mais variados géneros literários.


Arlindo Isabel disse que “A Saúde do Morto” é, sem dúvida, o seu “romance mais celebrado”, já foi traduzido em Cuba e está a ser novamente em Espanha.


“É com orgulho que a Mayamba coloca em circulação a terceira edição do livro, que traz alguns detalhes novos escritos pelo autor”, disse. O livro foi apresentado por Laurindo Vieira, director-geral do Instituto Superior do Serviço Social de Angola (ISSSA). Na cerimónia  de apresentação do livro realizou-se um leilão das crónicas semanais do escritor Luís Fernando publicadas na revista “Vida”, suplemento do jornal “O País”.


João Kyomba



A “Saúde do Morto” é, basicamente, um somatório alucinante de aventuras de uma personagem que deve a sua existência a um angolano real, que nasceu e viveu na cidade do Negage (Uíge). Quibabo na “vida de verdade” deu lugar a João Kyomba na ficção, estando a narrativa preenchida de relatos inverosímeis acerca da capacidade que a figura de carne e osso tinha de vencer adversidades extremas com recurso ao feitiço. O título da obra ficou a dever-se, segundo o autor, precisamente à genialidade de Quibabo - ao que se conta pelos lugares onde a sua fama se fez lenda - de ressuscitar depois de um ritual suicida (deixava-se morrer para ressurgir depois) quando detido em celas da polícia política portuguesa, PIDE.


Luís Fernando nasceu no Uíge (Tomessa) em 1961. É jornalista desde os 17 anos de idade. Em 2009 foi admitido como membro da União de Escritores Angolanos (UEA), depois de dez anos a publicar com regularidade. “Noventa Palavras” é o seu primeiro livro e data de 1999.

 

 

                                                                                                                       J.A

 

 

 

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