O Papa Francisco nomeou ontem o padre Luzizila Kiala como bispo da Diocese de Sumbe.
Até agora vigário geral e pároco da catedral na Diocese do Uíge, o padre Luzizila Kiala, do clero diocesano do Uíge, nasceu a 19 de Novembro de 1963 no município da Damba, província do Uíge, frequentou o Seminário Filosófico de São Paulo do Uíge e o Seminário Maior de Cristo Rei do Huambo, onde recebeu a formação filosófica e teológica.
Foi ordenado sacerdote a 23 de Agosto de 1992 e mais tarde obteve o doutorado em Teologia Espiritual pela Pontifícia Universidade Gregoriana.
Após a ordenação, exerceu os cargos de director espiritual do Seminário do Uíge, vigário episcopal e professor do seminário, vigário geral da Diocese do Uíge, e pároco da Sé Catedral, entre
muitos outros cargos.
A Diocese do Sumbe, criada em 1975, é sufragânea da Arquidiocese de Luanda, conta com uma área de 60 mil quilómetros quadrados e uma população de 1,19 milhões de habitantes, dos quais 370 mil
são católicos. O novo bispo do Sumbe sucede ao arcebispo D. Benedito Roberto, transferido para a sede Metropolita de Malange, em Abril do ano passado.
Papa nega exorcismo
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse aos jornalistas que o Papa “não quis fazer nenhum exorcismo” no último sábado, quando abençoou um jovem em cadeira de rodas, na Praça de
São Pedro. O responsável reagiu, na segunda-feira, às notícias colocadas a circular na internet e em vários meios de comunicação social, explicando que Francisco se limitou “a rezar por uma
pessoa em sofrimento”, que lhe foi apresentada, como “costuma fazer pelas pessoas doentes e que sofrem”.
O Papa cumprimentou vários doentes no final da missa do último domingo, como faz desde o início do pontificado, e aproximou-se de um rapaz acompanhado por um padre, que falou com Francisco,
antes deste impor as suas mãos na cabeça do jovem.
O canal de televisão da Conferência Episcopal Italiana, TV2000, vai dedicar uma emissão especial a esta questão, na sexta-feira.
O Papa lembrou ontem as vítimas do tornado que na segunda-feira devastou algumas cidades do Oklahoma, nos Estados Unidos, e matou pelo menos 91 pessoas, incluindo 20 crianças.
“Estou próximo das famílias de todos os que morreram no tornado de Oklahoma, em especial dos que perderam crianças pequenas. Juntem-se a mim na oração por eles”, pede Papa Francisco aos seus
mais de seis milhões de seguidores na rede social Twitter, numa mensagem publicada ontem de manhã.
O Governo norte-americano já declarou o estado de catástrofe na região, onde os alertas de tornado se têm repetido.
J.A