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04 Jan

Cólera alastra-se no Uíge registando-se quase 400 casos

Publicado por Muana Damba  - Etiquetas:  #Notícias do Uíge

 

 

Por Bumba Cabinda

 

                              

                             Governador culpa sobas, UNITA acusa governo.


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 Os casos de cólera continuam a aumentar no Uíge e o governador provincial Paulo Pombolo responsabilizou as autoridades tradicionais nas zonas periféricas da cidade de serem parcialmente responsáveis pela situação.


Pelo menos três pessoas já morreram e 389 casos de cólera foram reportados pelo hospital provincial do Uíge.

A UNITA culpa as autoridades por não terem tomado medidas de sanemanto básico e de distribuição de água potável.

O governador convocou uma reunião de emergência devido ao súbito aumento de casos de cóleras nas zonas periféricas da capital provincial.

Paulo Pombolo disse que os sobas teriam não teriam feito o seu melhor na situação do saneamento do meio ambiente, e na orientação da população no tratamento da água com cloro e lexívia, distribuído pela direcção provincial da saúde.

"Os sobas nãos estão a cumprir com a sua missão, na retransmissão das medidas preventivas às populações que dirigem, não consegue-se compreender que, até pessoas adultas que deveriam acatar os conselhos das autoridades para cuidarem dos seus filhos, são eles mesmo que estão ir parar o centro de saúde, já infectados, por que utilizou água da cacimba,” disse o governador.

"O que estamos a constatar no terreno é a falta de colaboração das autoridades tradicionais,,” disse ainda o governador para quem “alguns sobas estão apromover contra sensibilização, proibindo a população o não uso do cloro ou com lixívia, que a direcção provincial da saúde está a distribuir orientar para o tratamento da água”.

"Alguns estão a dizer que o povo só quer comprimidos e não cloro ou lixívia, porque a lixívia queima o estômago, o que não corresponde a verdade porque estes produtos são usados em diversos pontos do país,” disse o governador que acrescentou que devido ao facto de não estarem a ser acatadas as medidas de precaução  a cólera que “apenas estava em alguns bairros agora se estendeu em todos cantos da cidade capital".

Já o politico André Pendi, secretario provincial da UNITA, diz, que o governo não está  cumprir com a sua missão de distribuir melhor a água potável à população e a garantia do saneamento básico da cidade.

“O governo deveria colocar à disposição dos cidadãos as condições básicas, porque o surgimento da doença deve-se à falta de água potável e ao lixo acumulado”.

O bairro Candombe novo e velho, Quixicongo, Mbembangango, Dunga, Quigima, são zonas com maior relevância de casos já registados.
                                                                                             Voanews

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