Autoridades (do Uíge) reforçam medidas na fronteira
O Governador Provincial do Uíge, Paulo Pombolo, garantiu que o Executivo local reforçou as medidas
de segurança ao longo da fronteira da República do Congo Democrático para evitar o fluxo de imigrantes ilegais na região. “As fronteiras territoriais do Uíge têm sido sistematicamente violadas
por cidadãos estrangeiros que entram nesta província sem observância de medidas migratórias. Estamos a reforçar medidas de segurança”, garantiu ao Novo Jornal Paulo Pombolo.
O governante destacou os esforços que a polícia fronteiriça, as FAA e os Serviços de Emigração e Estrangeiros têm feito para conter os estrangeiros. De acordo com o governador, estes cidadãos são
maioritariamente oriundos da República Democrática do Congo e atravessam de um lado para o outro por falta de uma cobertura total da fronteira e, consequentemente, da falta de abertura de mais
postos. “Neste momento, o fluxo de estrangeiros que violam sistematicamente as nossas fronteiras resulta da falta
de cobertura da nossa fronteira e da abertura de mais postos fronteiriços para, então, facilitar a travessia dos cidadãos de ambos os lados. A nossa polícia está a tomar medidas”, fri-sou. O grau
de imigração ilegal verificado ao nível da província, com o afluxo de cidadãos estrangeiros da República Democrática do Congo, e não só, com o objectivo de se fixarem na província e em outras
localidades
do país, com maior preferência para a capital, Luanda, está relacionado com a fraca cobertura da fronteira, que permite entrar e sair com facilidade sem obstáculos.
A província do Uíge tem o limite fronteiriço de cerca de 500 quilómetros, através do município do Kimbele e Maquela do Zombo, com as regiões Congolesas do Baixo Congo e Bandundu, através das
quais estão abertos postos fronteiriços. Adiantou que a Direcção Provincial dos Serviços de Migração e Estrangeiros (SME) no Uíge tem vindo a expulsar regularmente milhares de imigrantes ilegais.
O Novo Jornal apurou ainda que os destacamentos fixos de guarnição fronteiriça das aldeias Malele,
Beu Fiscal, Tady, Kituma, Fuma, Mukembe Longo Kimbuanji vão ser transformados em postos de guar-
da fronteira.
Novo Jornal