Ministro exorta militares a produzirem bens
Uíge - O ministro da Defesa, João Lourenço, apelou nesta terça-feira, no município de Negage, Nordeste da cidade do Uige, os efectivos das Forças Armadas Angolanas, na Região Militar Norte, a engajarem-se na produção de bens alimentares para o consumo.
Segundo o dirigente, o Ministério da Defesa Nacional e o Estado Maior das FAA estão com a responsabilidade de organizar a produção para a auto suficiência alimentar das tropas.
Explicou que o propósito do fomento da produção de bens alimentares nas unidades militares visa poupar dinheiro do Estado, com a redução das importações dos gastos que o Estado faz na aquisição dos seus bens.
"Nós, militares, temos que produzir bens para o próprio nosso consumo”, referiu João Lourenço, quando se dirigia aos efectivos da 51ª brigada de Infantaria Motorizada, em Negage.
Para o ministro, quando o país estava em guerra não era possível os militares empenharem-se na produção de bens alimentares, devido a situação de conflito armado que os obrigava a manterem-se nas trincheiras.
Disse que as chefias militares das grandes unidades têm a responsabilidade de organizar a produção das unidades.
Em Negage, João Lourenço procedeu ao lançamento da pedra para a construção de dois quartéis de batalhão na 51ª brigada de infantaria motorizada, o aeródromo local, assim como as diversas dependências da unidade militar local.
Ministro da Defesa reitera preservação da paz
Uíge - O ministro da Defesa Nacional, João Lourenço, admitiu nesta terça-feira, no município de Negage, 37 quilómetros da cidade do Uíge, sede capital da província, a necessidade de se continuar a prestar atenção ao sector de defesa, neste tempo de paz, de forma a que possa exercer cabalmente as suas actividades.
“O melhor momento para cuidarmos da nossa defesa é precisamente na situação de paz, onde não temos que fazer as coisas a correr sob pressão dos combates, onde podemos programar as nossas instruções, a nossa preparação combativa com mais calma e com um maior nível de organização”, referiu.
Ao falar às tropas em parada da 51ª Brigadas de Infantaria Motorizada, estacionadas a 15 quilómetros da cidade de Negage, lembrou que a responsabilidade da defesa do país não cessou com o calar das armas.
Lembrou que todos os países, quer estejam em situação de conflito, quer não, têm que cuidar da sua defesa.
Via Angop