SME repatriou mais de dois mil cidadãos estrageiros em condição ilegal
Uíge - Dois mil e 551 cidadãos de diversas nacionalidades, em condição ilegal, foram repatriados para os seus respectivos países, de Abril de 2015 até a presente data, pelo Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), na província do Uíge, anunciou esta terça-feira o diretor provincial da instituição, sub-comissário Alberto Mário.
Na sua intervenção, durante o acto de encerramento das jornadas comemorativas do 40º aniversário da criação do SME, que hoje se assinala, o oficial assegurou que a maior parte dos estrangeiros repatriados são oriundos da República Democrática do Congo, Cote d' Ivoire, Congo Brazzaville, São Tomé e Principe, Sudão, República Centro Africana, Mali, Guiné Conacry, entre outras nacionalidades.
Disse ainda que, apesar de enfrentar enormes dificuldade na execução das tarefas consignadas, por exiguidade de meios técnicos e operativos, deficientes vias de acesso, infra-estruturas degradadas e nalguns casos infra-estruturas inexistentes para acomodação dos efetivos nos postos fronteiriços, o órgão não tem poupado esforços e tudo tem feito para elevar o seu nível operativos.
Assegurou que a direcção vai colocar o SME num quadro que se distinga pelo seu profissionalismo, hospitalidade, transparência, segurança e prestígio ao serviço dos seus destinatários.
O delegado do Interior, sub- comissário António Leitão Ribeiro, sublinhou que os efetivos dos SME devem manter a conduta profissional com os repatriados, que encaram Angola como um dos países pretendidos para perseguição dos seus fins sem medirem consequências que tal exercício acarreta para a presente e as futuras gerações.
“Um Estado que não controla as suas fronteiras ou o seu território pode transformar-se em corpo inerte onde cada cidadão estrageiro vem debicar o seu pedaço”, ressaltou.
Devemos tomar uma atitude séria a todo aquele que desrespeitar as normas do direito interno e internacional.
Apelou a todos os efetivos na observância das normas elementares, espírito de cumprimento de missão, bem como a colaboração da população residente nas faixas fronteiriças a redobrarem vigilância e denunciando todos envolvidos nesta prática.
Via Angop