Contratação de trabalhadores é intermediada
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Por António Capitão
As empresas locais vão passar a dispor de maiores probabilidades de contratarem técnicos com bons níveis de competência, com a instalação das Unidades de Intermediação da Mão-de-Obra (UIMO) nos Serviços Integrados de Apoio ao Cidadão (SIAC), revelou ontem, na província do Uíge, o director das UIMO.
Massunguna Pedro, que dirige a instituição afecta ao Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), disse que as Unidades de Intermediação da Mão-de-Obra estão a ser instaladas nos SIAC de várias províncias do país, de forma paulatina.
Com a instalação dos serviços fica facilitada a vida das empresas na contratação de trabalhadores qualificados, uma vez que as Unidades de Intermediação da Mão-de-Obra serve como “um fiel intermediário” não só nos acordos com os candidatos como na capacitação técnica e profissional dos mesmos.
O director das Unidades de Intermediação da Mão-de-Obra disse que o principal mecanismo de intermediação tem a ver com a identificação das reais necessidades das empresas, tendo em conta o perfil do trabalhador desejado, que pode ser encontrado nos centros do Instituto do Emprego e Formação Profissional (INEFOP), para depois ser encaminhado às instituições ou firmas com disponibilidade de vagas. Massunguna Pedro, que é o coordenador do Observatório de Emprego e Formação Profissional do MAPTESS, falava durante um seminário sobre “A Importância do Registo Nominal de Trabalhadores”, que contou com mais de 60 gestores de empresas públicas e privadas da província do Uíge.
No encontro, o responsável do MAPTSS revelou que, até finais de 2015, estavam cadastradas no país mais de seis mil empresas, entre públicas e privadas, com cerca de 700 mil empregos directos. Massunguna Pedro afirmou que os resultados são satisfatórios, se tiver em conta o alcance dos objectivos do sector e do Executivo de reduzir a taxa de desemprego, com a criação de novos postos de trabalho, onde as sociedades empresariais privadas têm prestado um enorme contributo.
Massunguna Pedro disse que o processo de registo de empresas e respectivos funcionários continua a decorrer em todo o país e calcula-se que mais de dez mil organizações públicas, privadas, mistas, cooperativas e ONG, ainda por cadastrar, estejam em pleno funcionamento no país. Massunguna Pedro destacou a importância do Registo Nominal de Trabalhador (RENT) pelas entidades empregadoras, pelo facto de o mesmo permitir conhecer a estrutura das empresas e dos postos de trabalhos gerados.Além disso, concluiu Massunguna Pedro, o registo permite determinar o número real de empresas existentes, a sua dimensão, localização, idades e qualificações profissionais e níveis académicos dos trabalhadores.
Via J.A