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Uíge - O Presidente da Ordem dos Psicólogos da VII Região Académica, Dissengomoka Sebastião Alexandre, apelou, sexta-feira, nesta cidade, aos investigadores científicos na necessidade de maior divulgação de resultados de seus trabalhos de investigação científica, com vista a dar respostas aos vários problemas que afectam a sociedade.
O também professor prestou a informação à Angop, à margem do encerramento das jornadas pedagógicas realizadas no ISCED Uíge, com objectivo de capacitar os professores da instituição, em matérias de “didáctica de ensino superior”.
Dissengomoka Sebastião Alexandre afirmou que o prestígio de uma universidade depende da seriedade dos resultados práticos de investigação científica aplicada, em função de publicações das obras variadas, partindo desde os artigos científicos que abordam matérias de interesse comum.
O professor titular afirmou que ISCED do Uíge é uma instituição vocacionada para formar quadros competentes em todos os domínios, sobretudo no campo de investigação, adiantando que desde 1997, já lançou no mercado de trabalho, um total de mil 50 licenciados, a nível dos doze cursos existentes, graças a entrega total de todos os profissionais que apostaram na formação do cidadão angolano e do novo homem.
O psicólogo declarou que a publicação de um artigo científico é a fase inicial que dá o aval a qualquer investigador que pretende inserir-se no mundo de pesquisas e de investigação, antes de lançar qualquer obra de interesse social, adiantando que o cientista não escreve para ele próprio, mas sim, para o bem do público consumidor que é o alvo principal.
Realçou que dentre vários artigos existentes como periódicos, originais, renováveis e outros, todos fazem parte das fundamentações das dinâmicas científicas, como o ponto de partida de desdobramento do processo academicamente consistente, no caminho dialéctico profissional.
Ao esclarecer acerca do verdadeiro posicionamento intelectual de cada investigador, disse que um académico deve ser um indivíduo questionador, calmo, interventivo, analítico, crítico, humilde, livre de sentimentos científicos, possuidor de capacidades para descoberta de mais fontes de investigação, com vista ao desenvolvimento do homem.
“Todo professor universitário é um investigador científico, assim sendo, ele deve associar-se cada vez mais à colegas de todas as classes seniores e juniores, para garantir a sua perícia dentro das normas.
Segundo ele, o investigador tem como objectivo criar projectos que concorrem para o desenvolvimento da sociedade, mas que a falta de condições de trabalho para sua dinamização, condiciona o mesmo.
“Além de estarmos empenhados na capacitação dos peritos em matérias de investigação e outros domínios, já existem vários projectos em carteira que precisam de um financiamento para a sua possível execução. Também, precisamos de laboratórios como de Psicologia, Bioquímica, Física, para a testagem de várias amostras”, afirmou.
Dissengomoka Alexandre solicitou a criação de condições para que a investigação possa ter uma aplicação prática.
O evento, que juntou um total de 114 docentes universitários de todos os ramos do saber do ISCED e dos quinze cursos existentes abordou várias temáticas como a “didáctica de ensino superior”, “planificação”, “aplicação de métodos de ensino e aprendizagem”, bem como “as suas possíveis avaliações”, “uso de tecnologias de informação e comunicação”.
Via Angop