Por Miguel Kiame
Mais uma vez, tirei o chapéu à capacidade harmónica e polifónica do coro especialmente no “Nkembo kwa Mfumu” em que parecíamos todos viver a experiência de Belém, com o coro angélico, anunciando o nascimento de Cristo, a paz para todos os homens de boa vontade, homens e mulheres pobres de posses mas ricos de espírito.
No final da nossa celebração eucarística, foi a vez dos abraços fugazes de boas festas, a simplicidade dócil da nossa gente, o exemplo de sobriedade e de valorização da essência da vida humana, fora dos excessos consumistas e subversão de valores.
Afora dessa ambiência humana, chamou-me atenção a iluminação pública baça envolta numa aura de nevoeiro!
Que benção é esta terra se comparada com outras paragens onde as pessoas se derretem de calor e se degladiam por tudo e por nada.
Menino Jesus, continue a abençoar a nossa Damba e suas gentes!