E NATAL!!!
Por Makunza Tungu "Tony Sofrimento"
A ansiedade tomava conta de nós quando se aproximava o Natal.
A correria iniciara após beber o último gole da gasosa do Ano Novo.
No aguardo da chegada do outro Natal, o ano que decorria e mantiam-se as expectativas de mais uma roupa nova, uma gasosa, da Mission, quick ou laranjada, o arroz e mais um galo que ia para a panela.
A esta hora, o Tio Sebastião Kinyengo já aprontara o calção para a missa de Natal, às 07:30 horas do dia 25, na Igreja da Missão.
Os olhares cruzavam os bancos da igreja apreciando os trajes de ocasião e que configuravam o nascer de novo. Todos queriam estar na única festa cuja comemoração obrigava a sacrifícios extras.
Nas lojas, as vendas aumentavam.
O arroz era o mais vendido produto pois era a única vez que muitos no vilarejo o comiam e era considerado o prato de Natal.
O mesmo acontecia com as bebidas gasosas consumidas em muitos casos só nesta ocasião.
Bebíamos uma gasosa ao ano, de preferencia uma laranjada. Era desejo que o alaranjado da língua continuasse até ao Ano Novo seguinte, o que comemorávamos metendo a língua de fora pois assim, dávamos a conhecer que bebêramos uma gasosa, de tão importante se tornava quem a bebesse.
Comia-se o arroz branco e tornava tudo feliz. Parecia que a alma se embranquecia e tornava tudo mais claro no semblante dos petizes do povoado. Ninguém limpava a boca pois o untado lábio era um bom sinal de poder ter comido um arroz no Natal.
Lá algumas famílias sacrificavam um galo e os mais criadores, matavam um porco ou cabrito cuja carne vendiam aos mais abastados do lugar.
No Ano Novo, ao amanhecer, ouviam-se os gritos de saudação à entrada do Novo Ano. Os abraços e votos se distribuíam pelos habitantes da aldeia e cercanias não faltando os convites para o beber e comer que estava disposto nas mesas dos lares.
Assim era o nosso Natal que tinha presépios de barro e prósperos anos novos que entravam para as nossas vidas.
Por Makunza Tungu "Tony Sofrimento"
A ansiedade tomava conta de nós quando se aproximava o Natal.
A correria iniciara após beber o último gole da gasosa do Ano Novo.
No aguardo da chegada do outro Natal, o ano que decorria e mantiam-se as expectativas de mais uma roupa nova, uma gasosa, da Mission, quick ou laranjada, o arroz e mais um galo que ia para a panela.
A esta hora, o Tio Sebastião Kinyengo já aprontara o calção para a missa de Natal, às 07:30 horas do dia 25, na Igreja da Missão.
Os olhares cruzavam os bancos da igreja apreciando os trajes de ocasião e que configuravam o nascer de novo. Todos queriam estar na única festa cuja comemoração obrigava a sacrifícios extras.
Nas lojas, as vendas aumentavam.
O arroz era o mais vendido produto pois era a única vez que muitos no vilarejo o comiam e era considerado o prato de Natal.
O mesmo acontecia com as bebidas gasosas consumidas em muitos casos só nesta ocasião.
Bebíamos uma gasosa ao ano, de preferencia uma laranjada. Era desejo que o alaranjado da língua continuasse até ao Ano Novo seguinte, o que comemorávamos metendo a língua de fora pois assim, dávamos a conhecer que bebêramos uma gasosa, de tão importante se tornava quem a bebesse.
Comia-se o arroz branco e tornava tudo feliz. Parecia que a alma se embranquecia e tornava tudo mais claro no semblante dos petizes do povoado. Ninguém limpava a boca pois o untado lábio era um bom sinal de poder ter comido um arroz no Natal.
Lá algumas famílias sacrificavam um galo e os mais criadores, matavam um porco ou cabrito cuja carne vendiam aos mais abastados do lugar.
No Ano Novo, ao amanhecer, ouviam-se os gritos de saudação à entrada do Novo Ano. Os abraços e votos se distribuíam pelos habitantes da aldeia e cercanias não faltando os convites para o beber e comer que estava disposto nas mesas dos lares.
Assim era o nosso Natal que tinha presépios de barro e prósperos anos novos que entravam para as nossas vidas.
Por Makunza Tungu "Tony Sofrimento"
A ansiedade tomava conta de nós quando se aproximava o Natal.
A correria iniciara após beber o último gole da gasosa do Ano Novo.
No aguardo da chegada do outro Natal, o ano que decorria e mantiam-se as expectativas de mais uma roupa nova, uma gasosa, da Mission, quick ou laranjada, o arroz e mais um galo que ia para a panela.
A esta hora, o Tio Sebastião Kinyengo já aprontara o calção para a missa de Natal, às 07:30 horas do dia 25, na Igreja da Missão.
Os olhares cruzavam os bancos da igreja apreciando os trajes de ocasião e que configuravam o nascer de novo. Todos queriam estar na única festa cuja comemoração obrigava a sacrifícios extras.
Nas lojas, as vendas aumentavam.
O arroz era o mais vendido produto pois era a única vez que muitos no vilarejo o comiam e era considerado o prato de Natal.
O mesmo acontecia com as bebidas gasosas consumidas em muitos casos só nesta ocasião.
Bebíamos uma gasosa ao ano, de preferencia uma laranjada. Era desejo que o alaranjado da língua continuasse até ao Ano Novo seguinte, o que comemorávamos metendo a língua de fora pois assim, dávamos a conhecer que bebêramos uma gasosa, de tão importante se tornava quem a bebesse.
Comia-se o arroz branco e tornava tudo feliz. Parecia que a alma se embranquecia e tornava tudo mais claro no semblante dos petizes do povoado. Ninguém limpava a boca pois o untado lábio era um bom sinal de poder ter comido um arroz no Natal.
Lá algumas famílias sacrificavam um galo e os mais criadores, matavam um porco ou cabrito cuja carne vendiam aos mais abastados do lugar.
No Ano Novo, ao amanhecer, ouviam-se os gritos de saudação à entrada do Novo Ano. Os abraços e votos se distribuíam pelos habitantes da aldeia e cercanias não faltando os convites para o beber e comer que estava disposto nas mesas dos lares.
Assim era o nosso Natal que tinha presépios de barro e prósperos anos novos que entravam para as nossas vidas.