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23 Oct

EMMANUEL KUNZIKA, um nacionalista desconhecido em Angola

Publicado por Muana Damba  - Etiquetas:  #A luta de libertação de Angola

Emmanuel Kunzika, foi Vice-Presidenteda FNLA de 1962 e 1974, Imagem da FNLA.

Emmanuel Kunzika, foi Vice-Presidenteda FNLA de 1962 e 1974, Imagem da FNLA.

EMMANUEL KUNZIKA., é um nacionalista angolano de grande vulto, foi Vice-Primeiro Ministro do Governo Revolucionário Angolano no Exílio, GRAE e Vice-Presidente da FNLA ( 1962-74).

É natural de Makela do Zombo, em 1925, na província do Uige. Para fugir o trabalho forçado, a sua família partiu viver no ex-Congo Belga, hoje RDC, em 1938. Naquele país visinho de Angola, Emmanuel Kunzika tornou-se, em meados dos anos 50, um dos primeiros professores africanos a leccionar numa escola secundária, no tempo do regime colonial belga.

É o fundador do Partido Democrático Angolano, PDA, em 1960, juntando pequenos partidos independentistas, inclusive, a famosa Aliança dos Refugiados de Zombo, ALIAZO, dirigido por André Masaki. Em Abril de 1962, o PDA junta-se com a UPA de Holden Roberto para formar a FNLA.

Foi o autor de uma petição sobre Angola, presentada na XVI Assembleia das Nações Unidas, adoptada como documento oficial.

Representando o Holden Roberto em Nova York, em uma outra Assembleia, Kunzika improvisa um discurso onde afirma que "Cabinda era Angola", refutando argumentos dos embaixadores do Congo e do Gabâo, sob influência dos independentistas do enclave. que pretendiam Cabinda ser independente de Angola, no fim do seu discurso, concluiu que "De Cabinda ao Kunene, é um só povo e uma só nação". Palavra de ordem adoptada pelo partido dos camaradas, tempos mais tarde, como Palavra de Ordem.

No momento da independência, encontrava-se em Kinshasa. Entra em Angola em 1976, atravêz do embaixador Ndombele Bernardo, a convite do A. Neto, que vai o consolar com o cargo do Director de uma Fábrica de Biscoitos no Município de Viana. Talvêz seja o o único cargo que ocupa numa Angola independente.

Ainda está em vida, vive actualmente em Luanda.

Fontes consultadas: FNLA , Novo Jornal e Asociação Tchiweka de Documentação (ADT)

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