Terrenos para construção de casas loteados este ano
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Por Joaquim Júnior
Os primeiros investimentos imobiliários na reserva fundiária do Catapa, no Uíge, começam a surgir no início de 2016, revelou ontem o secretário de Estado do Urbanismo, Nhanga de Assunção, após visita às obras de infra-estruturação.
Nhanga de Assunção recebeu dos técnicos informações detalhadas sobre os trabalhos desenvolvidos no local onde as obras estão a ser executadas.
Parte das infra-estruturas básicas de apoio ao projecto já foram realizados, como os arruamentos, colocação de lancis, redes de esgotos, abastecimento de água e instalação de equipamentos de telecomunicações. Até ao fim do ano os terrenos são loteados para receber os primeiros equipamentos imobiliários, informou o secretário de Estado do Urbanismo.
As infra-estruturas em construção na reserva fundiária do Catapa pretendem atrair o sector privado a investir na região, sobretudo na construção de equipamentos sociais que beneficiam a população que vive à volta da reserva fundiária. "As propostas dos agentes económicos interessados na execução de projectos imobiliários no local já satisfazem as pretensões do Ministério do Urbanismo e Habitação."
O Executivo cria as condições para atrair grandes investimentos na região e as informações recebidas no terreno indicam que existe uma boa resposta de investidores, explicou o secretário de Estado do Urbanismo “É desta forma que o Governo tem o retorno do investimento feito na infra-estruturação deste espaço."
A reserva fundiária do Catapa tem uma extensão de 100 hectares, divididos em lotes habitacionais para 3.230 famílias, áreas para a construção de indústrias, serviços e actividades comerciais.
“O programa de autoconstrução dirigida tem um grande peso no programa de Urbanismo e Habitação em curso no país, pois, com estas reservas vamos permitir que mais jovens possam ter um terreno para construção da sua casa, mas seguindo um padrão definido pelo Governo”, afirmou o secretário de Estado do Urbanismo.
No Catapa já estão construídas 100 habitações para a juventude, que aguardam apenas a conclusão das infra-estruturas integradas em curso no local, para a área ser habitável. O maior constrangimento constatado pelo secretário de Estado tem a ver com o facto de alguns moradores ocuparem ilegalmente parcelas de terreno na reserva fundiária, situação que está a ser solucionada pela Administração Municipal do Uíge, com vista a garantir o andamento normal das obras.
No bairro Candombe Velho, o secretário de Estado do Urbanismo visitou as obras das redes de águas residuais e fluviais, da energia eléctrica, asfaltagem das ruas, arranjo de passeios e urbanização e paisagismo. Uma acção conjunta com a Administração Municipal do Uíge, para aproveitamento dos espaços livres existentes no interior do bairro para melhorar a qualidade de vida dos residentes foi sugerida ao Governo Provincial pelo secretário de Estado.
Centralidade do Quilomosso
Na companhia do governador provincial do Uíge, Paulo Pombolo, o secretário de Estado do Urbanismo visitou obras da centralidade do Quilomosso, projecto habitacional com 1.010 habitações já concluídas, das 4.500 previstas.
No local, o secretário de Estado Nhanga de Assunção recebeu informações sobre os sistemas de abastecimento de água potável, de tratamento das águas residuais e de produção e distribuição de energia eléctrica e sobre os acessos viários.
O secretário de Estado do Urbanismo, Nhanga de Assunção, manifestou-se satisfeito com o estado das obras e referiu a necessidade de maior atenção aos acessos à centralidade, tendo recomendado a definição de espaços para a instalação dos serviços, áreas verdes e tratamento de resíduos sólidos.
A Cidade Horizonte Quilomosso integra prédios de quatro pisos com oito apartamentos cada, e moradias de um e dois pisos.
No município de Dange Quitexe, na província do Uíge, o secretário de Estado, Nhanga de Assunção, informou-se das obras de construção das 200 casas sociais em construção no âmbito do Programa Nacional de Habitação.
Via JA