Financiadas obras de impacto social na Damba (Uíge)
/image%2F0932300%2F20141203%2Fob_efe41c_download-16.jpg)
O Fundo de Apoio Social (FAS) continua a financiar projectos de construção de infra-estruturas de impacto social destinadas a melhorar os serviços de saúde e educação no Uíge, disse o seu director provincial.
Diogo Mariano, que falava no acto de consignação de obras na Damba, Negage e Sanza Pombo, declarou que o FAS financiou a construção de escolas de seis salas, orçadas em mais de 66 milhões de kwanzas, um posto de saúde e uma casa para enfermeiros em Sanza Pombo.
Estas obras, referiu o director, são parte de um pacote financiado pelo FAS com fundos do Banco Mundial e do Orçamento Geral do Estado.
Diogo Mariano, afirmou que o FAS tenciona desenvolver no próximo ano 12 projectos sociais, principalmente escolas e unidades sanitárias, em várias localidades da província.
As escolas, com seis salas, têm, entre outros espaços, áreas de reuniões e recintos desportivos. Os postos de saúde estão dotados, entre outros compartimentos, de consultórios médicos e farmácia. A administradora municipal do Negage disse que a regedoria de Quindando há muito precisava de uma escola com melhores condições, pois mais de 200 crianças ainda têm de estudar ao ar livre.
“A Administração Municipal não dispunha de meios financeiros para construir uma escola naquela localidade e por isso estamos muito felizes com a iniciativa do Fundo de Apoio Social, que permite que professores e alunos tenham no próximo ano lectivo melhores condições de ensino e aprendizagem”, afirmou Rosa Garcia
Falta de salas na Damba
A administradora da Damba, Maria Cavungo, referiu que, apesar da construção de escolas no município, o número de salas continua abaixo das necessidades em relação ao número de crianças fora do sistema de ensino ou das que têm aulas “em condições precárias”.
O posto de saúde e a casa para enfermeiros em Sanza Pombo vão situar-se no bairro Kipaulo, arredores da vila.
A administradora Maria Cavungo salientou que “o posto de saúde vai desafogar o hospital municipal que regista grandes enchentes, o que é normal neste período chuvoso” e que a casa para os enfermeiros permite que os técnicos estejam próximos da população e a possam atender sempre que necessário.
Via JA