Psicólogo defende inclusão de programação neurolinguística no currículo de ensino
Uíge- O regente do curso de Psicologia do Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) do Uíge, Dissengomoka Sebastião Alexandre, defendeu neste sábado a inclusão do curso de Programação Psico-linguística em todos os níveis de ensino, com vista a melhorar a qualidade de ensino dos aprendizes.
O psicólogo afirmou que a iniciativa desta formação esteve na base de um convénio celebrado entre as entidades da República Federativa do Brasil e Colégio Dissengomoka sedeada no Uíge, com vista a desenvolver as habilidades e aptidões dos professores na transmissão dos conhecimentos a nível do ensino.
Realçou que a formação assenta igualmente no cumprimento das exigências do governo angolano e que tende para um ensino de qualidade, por se tratar de um novo conhecimento que pode vir melhorar as teorias de ensino e aprendizagem, a nível do currículo angolano neste domínio.
Dissengoka Sebastião admitiu que a aprendizagem é um processo dinâmico e que deve ser praticado com base a realidade social, para que possa vir a cumprir de forma pragmática, com objectivos traçados, adiantando ser o trabalho que está a ser desenvolvido por especialistas e reformadores de vários ramos de ensino localmente.
“A nossa aposta é de trabalharmos em colaboração com o governo angolano na materialização de um longo projecto que tem a ver com a mudança e aplicação prática do ensino de qualidade em todos os níveis, para o efeito, é necessário o envolvimento de todos”, diz o psicólogo.
Garantiu que os quadros formados neste novo ramo do conhecimento de Programação Psico-neurolinguística vão assumir um papel fundamental na transmissão dos conhecimentos aos seus colegas de vários domínios, com base nas aptidões, tendências, inclinações e genialidade, para que os esforços empreendidos possam surtir os efeitos desejados.
Por sua vez professor brasileiro e processador de programação linguística, Jorge Maurício Widistirke, frisou que este curso é um dos novos ramos de conhecimento científico que surgiu nas últimas décadas e que tem como objectivo preparar o cérebro dos alunos e dos professores, tratamento de memória, para a sua melhor assimilação do seu saber.
O cientista afirmou que vários problemas de má qualidade de ensino envolvem a falta de técnicas de transmissão de conhecimentos, assimilação, processamento, memorização e sua possível articulação, adiantando que estes e outros problemas concorrem para o maior fracasso nas aprendizagens.
Durante a formação foram abordados temas como “a respiração profunda e fisiológica”, “ginástica intelectual”, “ginástica e percepção ocular”, “início das aprendizagens”, “atenção e concentração”, “preparação de atitudes mentais” dos alunos”, “afirmações”, “objectivos”, “música”, mapas mentais”, “recordações” e outros.
Via Angop