Tocoístas chamados a divulgar mensagem de luta pela liberdade
Luanda - Os fiéis da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo (tocoista) têm a obrigação de divulgar ao mundo o papel desempenhado por esta congregação religiosa na luta de libertação dos países africanos em geral e de Angola em particular, afirmou o seu líder, o bispo Afonso Nunes.
Luanda - Os fiéis da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo (tocoista) têm a obrigação de divulgar ao mundo o papel desempenhado por esta congregação religiosa na luta de libertação dos países africanos em geral e de Angola em particular, afirmou o seu líder, o bispo Afonso Nunes.
O líder religioso fez esta afirmação esta quinta-feira quando discursava na abertura de uma mesa redonda sobre o tema “O papel da liderança religiosa no processo de libertação de Angola”, dirigida a responsáveis da congregação e estudantes universitários.
De acordo com o bispo Afonso Nunes, não pode existir liberdade material sem primeiro haver uma libertação espiritual, e a igreja tocoista jogou um papel preponderante no despertar das consciências dos africanos, bem como na necessidade de lutarem pela sua verdadeira libertação.
Questionado se o objectivo preconizado nos ideais que nortearam o surgimento da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo estavam cumpridos, o líder religioso considerou ainda faltar alguns aspectos que devem ser levados em conta.
“Nós alcançamos a independência política, contudo tal como muitos países africanos ainda estamos dependentes das grandes potências colonizadoras por falta de quadros qualificados capazes de transformar as matérias primas em produtos acabados, permitindo desta forma a continuação do neocolonialismo”, referiu.
Na óptica de Afonso Nunes , todos os tocoistas devem se dedicar a investigação dos factos reais que conduziram a conquista das independências dos vários países africanos e serem os principais divulgadores dos feitos dos seus antepassados que lutaram pela conquista da liberdade.
A mesa redonda contou com as prelecções do bispo Afonso Nunes e do reverendo Fernando Simão Kibeta.
Via Angop