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Em declarações à Angop, Patrício Batsikama referiu que a construção de mais escolas de “belas artes” contribuirá para que haja maior adesão no exercício das artes e qualidade das obras produzidas por angolanos. Apenas a capital do país, Luanda, conta com uma escola média e igual número de nível superior.
“O exercício das artes plásticas requer conhecimentos técnicos apurados, apesar de existirem artistas que surgem do auto-didatismo. Logo, esses conhecimentos, ajudam os criadores em como lidar com as cores e outros materiais fundamentais para concepção de uma obra artística, bem como saber os vários contornos filosóficos desta arte”, explicou.
Só com o ensino, apontou, se poderá aferir com maior rigor a qualidade do que é produzido pelo criadores nacionais das belas artes.
Relativamente à arte feita pelas mulheres angolanas, o crítico citou nomes como Marcela Costa, Filomena Coquenão e Kiana, como uma das que se destacam neste processo das artes plásticas em Angola.
"Estas mulheres, acrescidas as outras que existem na praça artística nacional, a par dos homens, precisam de serem aproveitadas pelo Estado para a sobrevivência das artes plásticas, ensinando as crianças, pois estas são o futuro do país", frisou.
Natural do Uige, Patrício Batsikama, além de crítico de arte, é historiador e docente universitário.
Tem textos publicados em vários jornais nacionais e sites internacionais dedicados às artes plásticas.
No seu repertório, Batsikama tem publicado o “Etonismo, uma filosofia sobre a razão tolerante” (2009), “As origens do Reino do Kongo”(2010), “O Reino do Kongo e a sua origem meridional”(2011) e “ Reino do Kongo consoante a bibliografia e a tradição oral”(2012).
Via Angop