Luanda - O historiador angolano Patrício Batsikama referiu nesta sexta-feira, em Luanda, que os académicos devem repensar a democracia angolana, fazendo mais estudos para a sua consolidação.
“É preciso que nós estudemos a nossa democracia, que consolidemos a nossa democracia. Os académicos estudem o tema na nossa sociedade”, realçou o historiador, após apresentar a obra “Lumbo: A Democracia no Reino do Congo”.
Segundo o historiador, a exportação da democracia em África é a base dos conflitos registados no continente.
Patrício Batsikama disse, por outro lado, que com sua obra pretende auxiliar o Estado angolano na sua decisão em elevar Nbanza Congo a património da humanidade.
“Esse livro trata do Lumbo, um dos suportes culturais que costa no dossier de Nbanza Congo como património da humanidade”, salientou.
"Lumbo: A Democracia no Reino do Congo" já foi apresentado em Lisboa, Lubango e agora na UNAP.
Natural do Uíge, Patrício Batsikama, além de historiador, é docente universitário, crítico de artes e antropólogo, pelo que tem textos publicados em vários jornais nacionais e sites internacionais dedicados às artes plásticas.
No seu reportório, constam os livros o “Etonismo, uma filosofia sobre a razão tolerante” (2009), “As origens do Reino do Kongo” (2010), “O Reino do Kongo e a sua origem meridional” (2011) e “Reino do Kongo consoante a bibliografia e a tradição oral” (2012).
Via Angop