TONI SOFRIMENTO sobre e Afrobasket na Tunísia

"Sempre foi duro o título"

Tony Sofrimento, angolano que dirige a área de competições jovens da FIBA-Afrique, minimizou o facto de a Tunísia, que destronou, em 2011, Angola do estatuto de cam-
peã africana, ser a sede do próximo Afrobasket em masculino.

“Sempre ganhámos com grande grau de dificuldade. Até mesmo quando a prova foi realizada cá, no país. Sempre foi duro para nós”, observou o também director de Ma-
rketing e Relações Internacionais da Federação Angolana de Basquetebol (FAB). “Temos de nos preparar muito bem, quer em masculino, tanto em feminino. Será, como sempre, muito difícil bater as camaronesas em sua casa”, acrescentou Tony Sofrimento em declarações ao NJ.

Angola, recorde-se, perdeu para a Tunísia a concorrência para acolher o Afrobasket sénior masculino de 2015. O país perdeu, igualmente, a concorrência com os Camarões para o palco do torneio em feminino.

De acordo com uma fonte do Novo Jornal, os preços elevados praticados sobretudo na capital do país, Luanda, estiveram na base da exclusão de Angola para a sede do Afrobasket’2015, em ambos os sexos.

Um dos motivos que elevaram a concorrência pela sede dos dois torneios é o facto de a edição qualificar para os Jogos Olímpicos de 2016, previstos para o Brasil. Angola já acolheu, por três vezes (1989, 1999 e 2007), o Afrobasket masculino. A única vez que o país que domina o basquetebol em África foi sede da prova em feminino foi em 1983, edição ganha pela República Democrática do Congo.

Em masculino, Angola conta com 11 títulos africanos, enquanto em feminino soma dois troféus.

Via Angop