
O uso do dragão pode provocar o internamento por problemas respiratórios e alérgicos
Fotografia: Nuno Flash
O médico Sanda Martins alertou ontem, em Luanda, para o perigo que representa o uso do repelente conhecido por “dragão”.
O especialista do Hospital dos Cajueiros, no Cazenga, sustentou que o repelente é prejudicial à saúde por conter uma substância tóxica que causa
danos ao organismo.
Por esta razão, alerta os munícipes para o perigo do uso do repelente, utilizado por muitos cidadãos para
evitar as picadas do mosquito que provoca a malária.
“Não aconselhamos o uso do dragão como um método de prevenção contra a malária, pois as substâncias por ele libertadas são muito tóxicas e prejudicam
a saúde”, sublinhou o médico.
Sanda Martins frisou que atende, com frequência, pacientes com casos graves de doenças respiratórias, alérgicas, tosse seca, cefaleia e outras
complicações, por causa do uso do dragão durante a noite.
O médico avisou que o “dragão” não mata o mosquito, apenas impede a sua circulação enquanto existe o cheiro libertado pelo repelente. “Além de não
ser um método seguro, o ‘dragão’ prejudica a saúde da pessoa que o usa, devendo, por isso, ser evitado o seu o uso”, aconselhou o médico. Para prevenir a malária, segundo Sanda Martins, as
pessoas devem fazer uso regular do mosquiteiro, por ser o método e seguro e de vanguarda, o insecticida 30 minutos antes de irem dormir e a rede milimétrica nas janelas, que impede a entrada dos
mosquitos.
J.A