Uíge ganha mais seis mil ligações domiciliares de água
Luanda – A cidade do Uíge vai ganhar, nos próximos dias, mais seis mil ligações domiciliares no casco urbano e a implantação de alguns fontenários na periferia, no âmbito do projecto de melhoria
do abastecimento de água a cidade capital, levado a cabo pelo Ministério da Energia e Águas.
A informação foi prestada à Angop, pelo titular da pasta, João Baptista Borges, momentos após o seu regresso do Uíge, onde durante dois dias constatou a situação relacionada com o abastecimento
de água e o fornecimento de energia, não só à cidade do Uíge, como também aos municípios do Mucaba, Bungo, Damba e Maquela do Zombo.
“Com relação ao abastecimento de água, temos estado a desenvolver algumas acções na cidade do Uíge, para melhorar o abastecimento de água não só ao casco urbano, como à periferia, e temos esse
projecto que vai começar já nos próximos dias”, disse.
De acordo com o ministro, outras acções estão a ser desenvolvidas no sentido de, ainda este ano, serem lançados os projectos que vão permitir levar água ou, pelo menos, reabilitar os sistemas de
abastecimento de água a Damba, Quitexe, Bungo e também a Mucaba.
Para Maquela do Zombo, revelou que existe já um projecto, aprovado recentemente pelo Conselho de Ministros, para reabilitar e expandir o sistema de abastecimento de água ao município.
Com relação a Energia, adiantou que muito recentemente foi feito um grande investimento, para levar energia eléctrica ao Uíge e a Maquela do Zombo a partir de Capanda.
“Agora, o grande desafio é o de electrificação dos restantes municípios da província e estamos a preparar os levantamentos, que visam que, a curto prazo, possamos desenvolver projectos nessas
localidades”, afirmou João Baptista Borges.
Considerou que a visita à província do Uíge, serviu para equacionar todas as soluções que permitam rapidamente melhorar o estado de abastecimento de água e o fornecimento de energia a província.
“O quadro hoje, apesar de alguns municípios estarem com uma situação relativamente mais difícil do que outros, é melhor do que há alguns anos atrás, e tende a evoluir favoravelmente”, concluiu.
Angop