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Angop
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Ministro da Geologia e Minas, Manuel Francisco Queirós
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Uíge - O ministro da Geologia e Minas de Angola, Manuel Francisco Queirós, mostrou-se satisfeito, quarta-feira, em Maquela do Zombo, a 310 quilómetros a norte da
cidade do Uíge, pela forma como está a ser implementado o projecto que vai levar à exploração de minas de cobre de Mavoio.
Falando à imprensa no termo da sua visita de constatação ao sector mineiro da província, o governante disse que após uma explicação do engenheiro mineiro em serviço, no
local, dá-se conta que o trabalho de cartografia geológica, topografia, os estudos mineralógicos geofísicos, assim como os ensaios metalúrgicos já realizados
podem vir a
transformar e melhorar as condições de vida da população, bem como permitir arrecadar receitas do Estado.
“A continuação do trabalho já realizado de prospecção, pesquisa e sondagens poderá aumentar o valor dos recursos minerais”, frisou, acrescentando que se planeia ainda o
alargamento da pesquisa às zonas do Bembe onde se apresenta o potencial mineiro.
O ministro Manuel Francisco Queirós encorajou os 62 trabalhadores, incluindo três expatriados que, numa primeira fase, trabalham em Mavoio numa extensão
de 9.685 quilómetros quadrados, no sentido de se empenharem na implementação de tarefas técnicas para expandir o trabalho de mineração na região.
O engenheiro de minas ao serviço do projecto denominado “Genius mineiro”, João Albarrãs, disse que o estudo conceitual do projecto que iniciou em 2009 abarca 10 mil
quilómetros quadrados que depois vai estender-se no município do Bembe.
Revelou que se prevê investir nos próximos anos um montante de cerca de 4000 milhões de kwanzas para a conclusão dos trabalhos de prospecção e, na
fase de desenvolvimento real, para a exploração enquadrar-se num investimento que rondará os 600 milhões de dólares americanos.
Fez saber ainda que a mina de Mavoio operou de 1937 a 1961 como mina de cobre de baixa produção, com exploração subterrânea e à superfície e com a
realização dos actuais trabalhos de prospecção o valor dos recursos duplicou-se.
O projecto tem como desafios para o futuro a construção de pontes e passagens hidráulicas para a instalação das equipas de prospecção em campo, reabilitação das
infraestruturas que permitam regular operações de mina e escoamento do produto final.
Angop