Por WALTER GOMES

Ensino médio precisa de 60 docentes
Fotografia: Jornal de Angola
O Instituto Médio de Administração e Gestão do Kituma, no município do Uíge, necessita de mais de 75 professores.
O director da escola disse ontem, ao Jornal de Angola, que no presente ano lectivo, a instituição matriculou 902 alunos e as aulas são asseguradas apenas por 34 professores especializados em
administração pública, contabilidade e gestão, informática de gestão e operações informáticas.
Joaquim Fernandes referiu que a falta de professores constitui a maior dificuldade ao funcionamento normal e adequado do Instituto. “Temos vindo a trabalhar desde 2009 com alguns professores que
se manifestaram disponíveis para leccionarem em regime de colaboração, mas o número não satisfaz as nossas necessidades reais”, explicou.
Joaquim Fernandes assegurou que a aposta deste e do próximo ano consiste na cobertura total das turmas existentes nas diferentes especialidades, para garantir o funcionamento e a formação
adequada dos alunos.
O Instituto de Administração e Gestão funciona desde 2009 e possui cinco laboratórios devidamente apetrechados, além de um total de 17 salas com capacidade para albergar 1.080 alunos, sub-dividos
em dois períodos de ensino.
Manuel Quarta Punza
No Instituto Médio Politécnico Manuel Quarta Punza a necessidade é de pelo menos 60 professores para preencherem as vagas existentes nas especialidades de electricidade, mecânica,
engenharia, informática e construção civil e garantir o normal funcionamento da instituição.
Jorge António, director do Instituto Médio Politécnico, disse que a instituição, que funciona há cerca de dois anos, tem capacidade para albergar 1.512 alunos. A escola possui 21 salas, três
laboratórios apetrechados com equipamentos informáticos, secretaria-geral, gabinetes, entre outros compartimentos que facilitam os trabalhos de orientação prática dos estudantes, que frequentam
os cursos de informática, mecânica e electricidade.
O responsável explicou que, neste ano de 2011, a instituição controla 30 professores, que asseguram a formação dos mais de 500 alunos matriculados na instituição. “Temos carência de professores e
a direcção do Instituto está de portas abertas para receber cidadãos formados nas especialidades de mecânica, electricidade, informática e construção civil”. Para além da carência de
professores, a instituição debate-se com a falta de oficinas de mecânica, electricidade e construção civil, bem como de alguns técnicos mecânicos que possam trabalhar nas mesmas. “Necessitamos de
formar técnicos no campo teórico e prático. Por isso, precisamos de criar oficinas evoluídas para a prática em todos os domínios da formação dos estudantes desta instituição”, concluiu Jorge
António.
J.A