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Bispo da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, Afonso Nunes | |
Luanda - A África precisa de se redescobrir e cultivar o espírito de partilha e amor ao próximo, afirmou hoje, domingo, o bispo da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, Afonso
Nunes.
O líder religioso fez este pronunciamento durante o sermão no culto de acção de graças realizado em alusão ao fim das actividades em homenagem ao regresso do profeta Simão Gonçalves Toco, ocorrida a 31 de Agosto de 1974, depois de 11 anos de exílio na Ilha dos Açores (Portugal).
"África precisa de se redescobrir e de trabalhar para inculcar nos seus habitantes o espírito de partilha e de amor, criando postos de trabalho para que haja emprego, assim como a entreajuda", asseverou.
Baseando o seu sermão no Evangelho de São Lucas 13:31-34, o bispo Afonso Nunes chamou a atenção para o espírito de egoísmo que impera ainda no seio de muitos fiéis, apelando a seguirem o caminho de Jesus Cristo.
Realçou que ao se comemorar esta data deve se fazer uma reflexão das acções positivas levadas a cabo e as negativas para se poder corrigir devidamente, permitindo, desta forma, caminhar no
caminho correcto.
Na óptica do líder religioso "momentos como este são os que fortificam a nossa fé e nos levam a reflectir sobre a nossa conduta perante a Palavra de Deus uma vez que temos muitos inimigos e há a
necessidade de saber como os derrotar".
De acordo com Afonso Nunes, "os angolanos tem que saber partilhar as suas riquezas, praticando o amor e exigindo em
contrapartida as bênçãos de Deus, uma vez que o amor sem exigência não é recíproco e a exigência sem amor tornasse numa
revolta".
Referiu que nestas jornadas, a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo No Mundo realizou uma peregrinação a província do Cunene, onde reiterou a sua determinação em contribuir para o desenvolvimento
sócio-económico desta região, assim como doou bens de primeira necessidade a uma família de má formação congénita e manteve encontro de cortesia com o governador provincial, António Didalelwa.
Estiveram presentes na culto, para além de cerca de 20 mil fiéis, representantes de igrejas irmãs, o comandante municipal da Polícia Nacional e personalidades da sociedade civil.
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