Falta de laboratórios condiciona as aulas
Fotografia: Eunice Suzana
As aulas no Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) do Uíge arrancaram, neste ano académico, com 1.336 novos estudantes, que frequentam os cursos de Matemática, História, Geografia, Biologia, Pedagogia, Psicologia, Língua Portuguesa, Física, Inglês, Francês, Filosofia e Química.
O director geral do ISCED do Uíge, Siro Francisco Caetano, disse que os novos estudantes foram admitidos depois da fase de avaliação feita a 3.578 candidatos, que participaram nos testes de aptidão no princípio do mês.
Com a entrada dos novos alunos, a instituição tem matriculados um total de 3.651 estudantes, distribuídos nos diferentes cursos de ciências da educação, no primeiro, segundo, terceiro e quarto anos, referiu Siro Caetano.
O responsável académico realçou o papel das ciências da educação na preparação e melhoria do processo de ensino e aprendizagem, dizendo ser necessário repensar a educação no seu todo e fazer-se uma análise do percurso feito até agora, com vista a serem detectadas as debilidades do
sistema e seus avanços.
O presidente da Associação de Estudantes do ISCED do Uíge, Ernesto Manuel Filipe, enalteceu os esforços e a
colaboração dos docentes durante as actividades de investigação técnica e científica, tendo reiterado o compromisso
dos alunos de continuarem a trabalhar em prol da defesa dos seus direitos, disciplina, organização e
investigação.
Ernesto Filipe apontou a falta de laboratórios para os cursos de Biologia, Química e Física, por
exemplo, como uma das principais dificuldades que afectam os estudantes da instituição.
“Também há insuficiência de bibliografia, assim como falta um anfiteatro e tutores para orientação dos trabalhos de fim de curso”, afirmou. Mais de 1.000 estudantes participaram, no final de semana, na cerimónia de baptismo dos novos estudantes da instituição, vulgo baptismo de caloiros, no átrio do ISCED.
J.A