Por BRANQUIMA AFONSO KITUMA
Mavimpi kwa eno kulu, kadi eno Lumvuidi ye mono i luvuidi, andamba, o vo Mindamba.
Imensa é a alegria que hoje, depois de revista dos comentários sobre o tema exposto, quanto ao meu e nosso municipio Damba, descobrí a grande vontade do povo, interesses de resgatar a terra, do êxodo do que é vitima. Tony Sofrimento,Manuel Gracas de Deus,Joao Lengo, Zacarias Manuel Manuel, FC-Zongo Damba, Miguel Makangu, Aimé Mvemba, Afrodam Mfilu, Mavunino Diansongi, Sebastião Kupessa Muana Damba e todos, os meus agradecimentos.
Quase todas as intervenções são verdades, mas que cada uma tem um objectivo a atingir pelo o impacto a produzir na mente de cada leitor: Umas são mobilizadoras para o regresso e para investir, outras, acusam as causas de fugas de almas, mais outras procuram trazer a confiança e esperança de dias melhores com base no trabalho com a participação de todos.
Tudo isso é fundamental para qualquer visão no sentido de melhorar ou destruir. O resultado do censo 2014, acredito ser o apito de chamada para este debate. A comparação do nº de habitante registado é muito inferior em relação ao nº de habitantes dos anos anteriores. Nisso estamos a reflectir. Decorridos 13 anos, a razão da guerra não pode ser só a causa de fuga, existem outras razões, as quais estâo a ser debatidas no Grupo ANADAMBA, no facebook.
Hoje, sem medo de esclarecer os factores chaves da desertificação paulatina do municipio, está na vontade do Povo procurar o local com melhores condições de vida, quais resume-se " em PROCURA de CONFORTO". Esse tal de Conforto, também é relativo! Pessoas existem, encontram o conforto económico-financeiro nas cidades, mas infelizmente ganham também um desconforto emanado de lixos e lixeiras a mistura. Outros, amantes do meio ambiente, resistem em zonas rurais, usufruindo do clima natural, tem a sua mente tranquila mas suportam as faltas disto e daquilo resulltante da injustiça governativa.
É bom afirmarmos que nós, POVO mundamba, devemos recontruir a nossa terra, mas também o Governo central deve assumir a boa parte de sua responsabilidade como gerente do Estado Angolano. Imaginem como é dificil viver num local onde faltam os serviços enumerados pelos Mpangi que antecederam-me? Porque até aqui, quase todas as oportunidades de desenvolvimento que surgem nos programas do governo, Damba não é tido nem achado? Todos eles falam de diversificação da economia, para não falar de programas no passado.
O que o governo planeou para Damba? Educação de qualidade, que são as condições de acomodamento dos quadros, dos policias ou seja de todos os funcionários publicos que do proprio salario devem substrair ainda os valores para custos em transporte quado pretender ir buscar seu dinheiro ao Banco e como recuperar o tempo que deveria estar na sala de aula? Hoje, como os livros são carissimos e quase nem sempre aparecem, os estudantes fazem recurso a internet para buscas. Como poder melhorar ou enriquecer seu cabaz de conhecimento num local onde os serviços da internet não captam?
Mas, contudo, mesmo sem isto é aquilo, o nosso dever moral e cultural nos obriga a não abandonar Damba, nosso municipio que é tão grande e naturalmente rico. Falo de Damba no conjunto e não somente ao espaço alocado para uma unica avenida onde se acha a administração, e conhecido por VILA.
Fonte: facebook/ANADAMBA