Uíge - O impacto económico que o projecto da fazenda agrícola de Lusselua, localizada no município de Sanza Pombo, 150 quilómetros da sede capital da provincia do Uíge, trará a população da região e não só, deixou entusiasmados jovens empreendedores que visitaram sábado a infraestrutura.
O grupo de jovens da associação juvenil do MPLA inteirou-se do trabalho do projecto, iniciado em 2011 e, que contempla nove mil hectares para o cultivo de feijão, batata-doce e rena, amendoim, melancia, arroz, milho e hortícolas diversas.
Actualmente no empreendimento, que já ofereceu mais de 150 postos de trabalho aos jovens angolanos, encontra-se em fase de construção os armazéns para a conservação e processamento de produtos, residências, escritórios e outras áreas de apoio.
A fazenda foi construída na confluência entre os rios Lusselua e Luvua e, visa transformar-se numa cadeia produtiva em grande escala das culturas de milho e arroz.
O projecto prevê igualmente a construção de 10 casas sociais para os técnicos, um mercado rural e armazéns para conservação de produtos, um aviário, fábrica de ração, assim como a criação de animais de pequeno porte.
A visita dos empreendedores enquadrou-se no programa dos 40 anos de independência nacional e dos 73 anos do Presidente da Republica, José Eduardo dos Santos, que reservou ainda deslocações a fábrica de colchões, ao polo industrial do Negage, bem como a realização de uma palestra sobre o “Processo de pacificação de Angola e a manutenção da paz”.
A fazenda prevê uma produção de 3500 toneladas de arroz nos próximos anos, de acordo com as informações adiantadas por um técnico agrário, estando actualmente numa fase experimental.
O responsável do projecto para área técnica, Alberto Lima, disse que o projecto foi criado em 2011, e tem nove mil e 304 hectares, sendo 72 hectares para o cultivo de arroz, possuindo 38 cabeças de gado bovino, e também um espaço reservado à área social para a população.
Numa primeira fase, enfatizou, foram cultivados 150 hectares de arroz, avançando que o projecto foi financiado pelo governo em 69 mil milhões de dólares, tendo como força de trabalho, 41 angolanos e 15 expatriados.
Via Angop