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Portal da Damba e da História do Kongo

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Chuva e trovoada na peregrinação

Publicado por Muana Damba activado 25 Mayo 2015, 17:21pm

Etiquetas: #Notícias do Uíge

Fotografia: Filipe Botelho
Fotografia: Filipe Botelho

Por Nicodémos Paulo

Milhares de fiéis participaram na Segunda Peregrinação Anual ao Santuário de Santa Rita, no fim de semana, em Casseche, a 15 quilómetros da cidade do Uíge.

Na abertura da peregrinação, a chuva caiu sobre a localidade, animou os devotos de Cássia, que entoarem cânticos de louvor e orações que apelavam à bondade divina para abençoar as famílias de Angola inteira.
Ao som dos trovões que ofuscavam os cânticos no decorrer da procissão de velas, os devotos percorreram cerca de um quilómetro para colocarem à prova a sua fé. Muitos sentiam-se tentados a desistir para encontrar abrigo no interior do santuário, mas prosseguiram.


A tempestade não impediu que os crentes continuassem a seguir o sacerdote que orientava a oração do terço. Os quatro jovens escuteiros que tinham a missão de carregar a imagem da Santa Rita mostraram-se persistentes. Mesmo encharcados, expressavam uma fé viva.


Bispo da Diocese do Uíge enfatizou aquele momento durante a homilia, quando disse que o gesto de obediência e de humildade e fé demonstrados pelos crentes que participaram na procissão de velas, debaixo de chuva intensa e relâmpagos, representou uma das grandes virtudes de Santa Rita de Cássia.


Dom Emílio Sumbelelo abriu a Segunda Peregrinação ao Santuário de Santa Rita e elogiou a firmeza dos fiéis que, apesar da chuva intensa, participaram em grande número no acto religioso. O bispo salientou a importância da oração na vida dos cristãos e disse que a convivência harmoniosa entre os cônjuges é a chave para a boa educação dos filhos e da sociedade.


O prelado católico disse que o cristão não é egoísta. Reza pelos outros, mesmo quando nada mais parece ter sentido. O cristão, acrescentou, precisa de acreditar e abandonar-se à Providência Divina e estar sempre pronto para ajudar o próximo ou perdoar as suas fraquezas.


“Com Rita aprendemos que é próprio da fragilidade humana errarmos, falharmos na relação com os outros, porém somos convidados a desculparmo-nos ou a desculpar, porque não há nada melhor que reconhecer as culpas”, aconselhou. Dom Sumbelelo encorajou os fiéis a cultivarem o amor ao próximo e o dom do perdão, por considerar ser a característica fundamental da caridade e uma oportunidade para normalizar as relações entre os membros de uma comunidade. “O perdão é o caminho do cristão e de toda pessoa que quer ser livre, pois liberta-nos do rancor, da irritação, do ódio, e favorece o bom relacionamento humano”.

Via JA

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