Uíge - O administrador municipal de Maquela do Zombo, Bengi Moco Henriques, diseu hoje, segunda-feira, estarem criadas as condições para a recepção dos sete mil cidadãos angolanos ex-refugiados na República Democrática do Congo (RDC), que quarta-feira, começam a chegar ao país pela fronteira de Kimbata.
Em declarações à Angop, o administrador municipal de Maquela do Zombo, Bengi Moco, adiantou que uma comissão multissectorial, que integra o Ministério da Assistência e Reinserção Social (Minars) e a administração municipal, criou as condições de recepção no posto de Kimbata, com destaque para 30 casas que acolherão durante três dias os ex-refugiados, para posteriormente serem encaminhadas para as áreas de origem.
Explicou existir uma comissão do consulado de Angola no Baixo-Congo que está a trabalhar de forma a impedir que cidadãos da RDC entrem para o país na condição de angolanos repatriados.
“O nosso consulado no Baixo Congo foi directamente envolvido no processo de registo dos angolanos procurando fazer um trabalho de identificação e apurar quem é o verdadeiro angolano “, notou.
Sublinhou que ao contrário do repatriamento anterior, desta vez a triagem dos cidadãos angolanos, para entrar em Angola, será feito no território congolês de forma a que aqueles que forem detectados em situação ilegal fiquem no Congo Democrático.
Fez saber que uma outra triagem será já feita no ponto de trânsito de Maquela do Zombo, onde serão elaboradas as listas de destino de cada cidadão.
Via Angop